Jogos de vampiros já tiveram sua época de sucesso junto de Castlevania e BloodRayne, mas tem muito tempo que não vemos alguem jogo unicamente sobre vampiro, quando a Dontnod anunciou vampyr, muita gente criou muita expectativa sobre ele.
-Enredo
Jonathan Reid nosso protagonista é um médico que acaba sendo transformado em vampiro por meios desconhecidos, e nesse processo de "voltar a vida como vampiro", acaba assassinando sua irmã, após isso conhecemos alguns personagens como o doutor Edgar Swansea, um doutor dono de um hospital que vem pesquisando uma cura para a gripe espanhola que assola a cidade e também faz pesquisas sobre os vampiros, pois um surto de criaturas semelhantes aos vapiros, mas completamente enraivecidas chamada "skall" assola a cidade. Nosso protagonista então jura encontrar uma cura para esses problemas.
O enredo do jogo começa meio fraco mas ao decorrer do jogo ela se torna bem melhor,
principalmente com a adição de personagens como Lady Ashbury e a ordem dos vampiros.
A ambientação do jogo também é fantástica, Londres completamente arrasada pelas doenças, a sensação de perigo que ele te apresenta é muito boa. O jogo apresenta dois finais, mas cada um deles apresenta duas variações, uma boa e outra ruim somando um total de quatro finais, que são definidos pelo modo que você jogo o jogo.
A trilha sonora funciona na maior parte do tempo, mas falta diversidade nela, depois de umas 5 horas de jogo ela se torna repetitiva e indiferente.
-Gameplay
O jogo funciona como um RPG, temos nossas missões principais e secundárias, o combate se resume a atacar e desviar, algumas vezes usar algumas skill e só. O combate não é ruim, mas ele não consegue ser recompensaste durante o jogo todo. Podemos criar itens que serve para curar o personagem ou criar alguma doença de algum NPC. A mecânica diferente que o jogo traz em relação ao nosso personagem ser vampiro é em questão dos NPCs, todos eles podem ser mortos pelo seu personagem em troca de Xp, segundo o inicio do jogo isso influenciaria na região que esse personagem morava o que faria ser uma escolha difícil a ser feita, na pratica isso não funciona bem assim, poucos personagens influenciam de verdade nas regiões e o maxímo que é perdido quando assassinado na maioria das vezes são algumas informações sobre o personagem.
Caso resolva jogar sem assassinar personagens ao conhecer mais sobre eles ganhamos algumas informações adicionais sobre eles, liberando diálogos diferentes e algumas missões secundários, os personagens ainda podem adquirir doenças que diminuem suas quantidade de Xp dada, para isso servem os remédios feitos.
A mecânica dos NPCs é uma ideia muito boa que condiz com o protagonista, mas infelizmente a escolha não é realmente impactante,e um número pequeno de NPCs que o jogador se sente realmente mal por mata-los.
Cada região tem uma barra de status, caso o jogador não cure os doentes ou assassine muitos personagens daquela área esse medidor vai diminuindo, quanto mais baixo, mais inimigos irão aparecer nessa área. Os inimigos do jogo de início tem uma variação decente, de humanos a vampiros, mas até o final do terceiro capítulo do jogo já foi visto todos os tipos de inimigos, até alguns dos chefes virão inimigos básicos.
O jogo apresenta inúmeros problemas e bugs, como quedas de frames constantes, problemas de áudio em alguns momentos, inimigos fazendo uma única ação o tempo inteiro (por exemplo algum inimigo andar somente pra trás sem parar ), alguns efeitos não funcionam e muito mais.
-Veredito
Vampyr é um jogo com um enredo muito bom e uma ambientação muito bem feita, mas que não sobrepõe suas mecânicas mal acabadas fazendo com que o senso de culpa que os criadores queriam passar na maior parte do tempo não exista, e os problemas do jogo também pesam demais contra ele. -Nota: 6,5
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