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domingo, 28 de outubro de 2018

My Memory of Us Review

A segunda guerra mundial já foi explorada em muitas mídias como filmes,livros e até jogos,mostrando toda a sua tristeza. Mas nos jogos geralmente só os front de guerras são exploradas. My Memory of Us traz umas história sobre os campos de concentrações.
-Uma história trágica com leveza
O jogo começa com uma garotinha indo visitar uma velha livraria, e o dono desse lugar ao se deparar com a garota ele se lembra de uma pessoa que conheceu a muito tempo que se parece bastante com a garotinha, e então começa a contar sua história.
Uma história de uma pequena cidade da polônia onde duas crianças,um garoto de rua, e uma menina que vivia com seu avô vivam tranquilas suas vidas, até que os nazistas apareceram e tomaram a cidade e com isso começaram  a perseguir os judeus, e levarem para os campos de concentrações, isso inclui a garota e seu avô, o garoto então acompanha eles em sua jornada, buscando uma maneira de escaparem de tudo aquilo.Mas no jogo,os nazistas são representados por robôs do mal sem emoção, e os judeus são chamados de vermelhos pois é a única cor que se destaque no jogo inteiro, já que ele é todo acinzentado, os campos de concentração são só uma parte reservada pra eles. O jogo traz uma visão bem "infantilizada" da história com o intuito de contar a história para qualquer público,sendo ele menor ou maior, e ainda sim ele se segue bem fiel aos fatos,mostrando como o nazismo começa tirando a cultura predominando do lugar como monumentos, e como aos poucos eles iam jogando as pessoas contra os judeus(ou os vermelhos)e assim o julgamento começava, mas para as crianças isso não tinham o menor sentido, a garota continuava a mesma independente da cor. O jogo ainda apresenta alguns personagens históricos como Janusz Korczak um médico que abriu um orfanato(que está presente no jogo) para as crianças para cuidar deles e Irena Sendler que salvou várias crianças tirando ela dos guetos.
O jogo não apresenta dublagem, a unica voz presente é a do idoso nas transições dos capítulos onde ele conta uma parte da história.E mesmo sem dublagem o jogo consegue te emocionar e te fazer sentir apreensivo pelas crianças e pelas pessoa a sua volta
-A união faz a força
Durante o jogo podemos controlar os dois personagens separadamente,cada um deles faz alguma coisa diferente, a garota pode correr e atirar com um estilingue, o menino pode andar abaixado para não ser visto,e usar um espelho para jogar uma luz na cara de alguns inimigos. Como a única maneira de controlar os dois personagens é dando as mãos, algumas ações como subir em lugares acaba sendo mais trabalhosas já que é preciso fazer isso duas vezes. Os controles mesmo sendo simples são um pouco imprecisos principalmente nas partes finais que é preciso desviar de projéteis e atirar em coisas.
-Veredito 
My Memory of Us é um jogo simples com uma história sobre um período triste, mas que mostra que sempre existe e sempre vai existir esperança.


-Nota:8,0

domingo, 21 de outubro de 2018

Mirror's Edge Catalyst Review

Lançado em 2008 o primeiro Mirror's Edge chamou muito a atenção com sua proposta diferente trazendo um jogo focado completamente no parkour, com um visual bem interessante com um contraste do vermelho com o branco. Anunciado para chegar no ínicio da geração ps4/xone sua sequencia prometia dessa vez um mundo aberto para se correr.
-Mundo vazio,história vazia  
A história é péssima, Faith a protagonista sai do reformatória depois de cumprir sua pena e continua sua luta contra as forças da KrugerSec que pretende implantar um vírus em todas as pessoas tomando controle sobre elas, enquanto isso tendo alguns pesadelos sobre sua irmã supostamente morta. Para isso ela contará com vários amigos, cada um deles consiste num clichê de personagem trabalhando na resistência contra o sistema, o líder para que nós trabalhamos é o líder bondoso que preza pela sua segurança e que teve desavenças com uma outra líder de outro grupo resistente que pensa que todos devem pagar pelos seus crimes. Temos também um rival que te odeia no ínicio mas ao decorrer do jogo começa a gostar de você,e por último uma garota hacker que tem problemas em socializar e é super inteligente.
Durante as primeiras horas do jogo já dá pra prever todos os acontecimentos do final do jogo,o único momento que o jogo tenta te deixar surpreso ele falha miseravelmente entregando um momento bem óbvio.
-Corra para sempre 
Durante a gameplay podemos correr e realizar vários tipos de pulos e temos a adição de um gancho para balançar ou para subir em certos lugares. Dessa vez podemos lutar contra os inimigos (já que no anterior só podíamos fugir),mas o combate não é nada funcional,temos socos e chutes que são completamente bugados,e em vários momentos que jogamos o inimigo perto de um buraco, dá a impressão que ele se joga nele.
Já que agora o jogo tem um mundo aberto temos várias coisas para se fazer, mas todas com o mesmo objetivo que é entregar algo em algum lugar antes que tempo acabe, ou correr até certo lugar no menor tempo, ou coletar alguns itens, no inicio pode até ser um pouco divertido mas depois de algumas horinhas fica completamente tedioso e repetitivo já que estaremos correndo nas missões principais.
O mundo do jogo tem algumas áreas bem bonitas, mas outras dão a impressão de que estamos correndo em círculos,o contraste de vermelho e branco continuam e são muito bonitos.
O jogo apresenta inúmeros bugs entre eles alguns que não são graves como alguns problemas de animação,mas outras bem graves, por exemplo uma missão na qual temos que pular em algumas plataformas que se movem, mas quando se pulava nela o jogo por algum motivo não reconhecia que o personagem estava lá e a faith caiu sem motivo algum.
-Veredito
Mirror's Edge Catalyst é um jogo que se segura na sua gameplay, mas ela não é tão boa para se tornar divertido,fazendo o jogo ser uma experiencia chata e repetitiva,com personagens péssimos e uma história pior ainda.
-Nota:6,0



domingo, 7 de outubro de 2018

Transference Review

Durante a conferencia da Ubisoft na E3, tivemos a presença de Elijah Wood (conhecido pelo seu papel de Frodo em Senhor dos Anéis) anunciando uma parceria de sua empresa de filmes indies chamada Spectravision com a ubisoft para um jogo no VR com elementos em live action.
-Navegue nos confins da mente
O jogo começa com um dialogo com o doutor Raymond explicando sobre a ideia de transferir mentes para dentro de um computador,mas ao que tudo indica algo deu errado e então somos levados e esse mundo computadorizado atrás de respostas. Durante a gameplay podemos ver o local pela perspectiva de Raymond, de sua mulher Katherine e de seu filho Benjamin e com cada perspectiva vemos também seus problemas. O enredo é bem fraquinho, ele é só o clichê de cientista maluco com problemas alcoólico que se tornando um pai e marido abusivo, e por fim comete alguma loucura.A história é completamente corrida talvez pelo tempo curto que o jogo tem, mal dá pra sentir empatia pelos personagens, em um momento estamos vendo Raymond dizer que sente muito e que fez algo errado, 5 minutos depois encontramos ele completamente descontrolado gritando com seu filho. Os momentos de live action(que geralmente são alguns vídeos) não são muito bons, a atuação dos personagens deixam a desejar, e dá a sensação de que aquilo não devia estar ali.
-Resolvendo puzzles sem fim
Durante o jogo podemos somente interagir com objetos para resolver puzzles, o objetivo central é pegar 3 cristais, cada um de uma perspectiva(Raymond,seu filho e sua mulher). Os puzzles não são muito complicados, encontrar algumas letras para abrir a porta de um quarto, acertar frequências de rádio ou tocar um piano. Jogar o jogo sem o VR não tem quase nenhum impacto na questão do terror. os "jump scare" são muito previsíveis e com isso acaba perdendo todo o efeito. Agora com o VR a imersão é muito bem feita que até os "jump scares" previsíveis conseguem assustar. A ambientação é muito bem feita, a casa é cheia de "glitchs" e erros, realmente parece um computador com vírus, e isso pelo VR só deixa as coisas mais interessantes. O jogo dura no máximo 1 hora e meia caso tenha dificuldades nos puzzles, é um jogo bem curto.
-Veredito  
Transference parece mais uma demo ou um teste do que um jogo completo, mas apresenta uma experiência interessante para o VR, mas para jogar de maneiras convencionais é um pouco tedioso.
-Nota:7,0