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sábado, 18 de maio de 2019

A Plague Tale: Innocence Review

Jogos feitos na Europa(principalmente por empresas menores),sempre tentam trazer experiencias e temas que não são abordados em outros lugares,e é isso que a Asobo studio da frança tenta trazer, explorando uma época assolado pela peste negra.
-Dois irmãos e uma grande jornada
Amicia e seu irmão Hugo,são filhos de um nobre e vivem numa grande mansão onde a peste negra nunca chegou,então todos lá tem uma vida boa,até que a inquisição comandada por Nicholas em busca de Hugo por causa de uma doença que assola a criança,destruindo todo o local em busca dele e executando o pai da criança. Resta para Amicia levar a criança para um lugar seguro e descobrir uma cura para a doença.
Durante a jornada nos deparamos com várias vilas totalmente devastadas pela peste,com locais marcados onde pessoas contraíram a doença para o resto manter a distancia,e no meio disso tudo ainda encontramos aliados como Lucas um aprendiz de alquimia e os gêmeos ladrões Melie e Arthur.
Inicialmente a narrativa foca muito em seus personagens,principalmente na relação de Amicia e Hugo(que não tinham muito contato),e a dos dois em relação ao mundo,já que ambos viviam na mansão então acontece um choque,com os irmãos tendo que sobreviver num mundo caótico perdendo aos poucos toda a sua inocência,mas também criando uma relação mais fortes entre os dois. O problema vem da metade do jogo até o fim o foco da narrativa se torna uma luta contra um mal maior genérica de fantasia e as perdas de personagens não são sentidas,já que acontece com personagens que não tem tanto espaço na trama. Inicialmente existe um peso na protagonista ao tirar uma vida,depois da metade esse ponto nem é questionado novamente.
A ambientação do jogo é fabulosa,de casarão até castelos abandonados,vilas devastadas, esgotos infestados de ratos,além de uma iluminação muito bem adicionada tornando fazendo com que o fogo seja algo muito acolhedor.
-Ratos e mais ratos
O jogo se baseia em stealth quando estamos lidando com os soldados da inquisição e com os ratos é algo bem similar a puzzles onde temos que descobrir qual o caminho certo para sair da situação usando o fogo,que afasta os ratos.Por mais que o jogo não dê espaço para a experimentação nesses momentos,ele entrega uma experiencia divertida e muitas vezes que precisamos da ajuda dos aliados a inteligencia artificial funciona muito bem.,o que não dá pra dizer o mesmo sobre os inimigos humanos.
Lidar com os humanos inicialmente é muito simples,fazemos barulho com uma pedra em um local e fugimos para o outro lado.Para o inimigo correr atrás da personagem é necessário que se fique muito tempo no campo de visão dele,e ao virar em algum ponto onde o inimigo não te vê ele já te perdeu(principalmente me batalhas contra chefes). Durante o decorrer do jogo ganhamos novos tipos de munição para o estilingue como um item que acende uma chama em locais mais distantes,um acido que derrete capacetes de inimigos entre outras coisas.Quanto mais o jogo avança mais o stealth vai sendo substituído pelo combate até o momento onde é necessário eliminar os inimigos e muito mais prático,no início do ato final do jogo ele já perdeu as duas mecânicas principais do jogo.
O jogo apresenta alguns crash,mas como os saves são generosos não afeta bastante,e ainda existe um bug em um capítulo que é necessário reiniciar ele caso isso ocorra.
-Veredito
A Plague Tale: Innocence é um jogo interessante mas que vai perdendo de pouco a pouco tudo que fez ele chamar a atenção na sua divulgação,pra se tornar só uma história simples do o bem contra o mal sem muita originalidade.

-Nota:7,0



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