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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Kentucky Route Zero Review

O primeiro capítulo de Kentucky Route Zero foi lançado em 2013,seu último em 2020,durante todos esses anos tivemos consoles sendo substituídos e anunciados,empresas se tornando notórias e logo após morrerem,será que o jogo sobreviveu a todos esses anos?
-Uma viagem pelos EUA   
Um entregador de antiguidades prestes a se aposentar quer fazer uma ultima entrega,e para isso ele tem que encontrar a rota zero,uma estrada misteriosa que vai levar a inúmeros lugares bizarros e conhecer pessoas que vão te ajudar nessa caminhada. Todas essas pessoas incluindo o protagonista compartilham de um mesmo problema, a situação de pobreza,pessoas que abandonaram seus filhos,sua casa,preso em trabalhos degradante,dividas imensas por problemas de saúde sempre envolto em algum misticismo que pode passar batido caso o jogador não tenha o contexto da região,num texto muitas vezes poéticos com um inglês rebuscado divididas em 5 capítulos. 
É uma história dura que mesmo na melhor da situação ainda não vai ser um final feliz,mas com alguma esperança de melhora.
Durante os 5 capítulos existe um problema com ritmo,principalmente no quarto capítulo que é o mais longo e traz um ritmo muito lento,e como ele se resume a ler texto pode ficar maçante para uma parcela de jogadores.
-Point n' Click dos anos 90 
O jogo traz muitas similaridades com Adventures dos anos 90,sem os puzzles sem sentido da época,mas andar e interagir com objetos seguem a mesma linha,mas com o passar dos episódios vamos cada vez mais deixando de ser a pessoa que guia os personagens para só experienciar as interações entre aqueles personagens.
Entre os capítulos existem os epílogos onde o jogo diferencia sua gameplay,para contar histórias de personagens e locais que vão aparecer nos próximos capítulos ou não. Uma experiencia pensada para VR,um ligação telefônica que explica o que fazer caso uma cobra esteja encima de você,entre outras coisas. É muito importante fazer os 5 para um entendimento total da narrativa.
-Veredito
Kentucky Route Zero é um projeto de mais de 7 anos que não decepciona,mesmo com problemas no ritmo,consegue te deixar completamente reflexivo sobre os temas abordados no jogo.
-Nota:9,0 


domingo, 16 de fevereiro de 2020

Pokémon Sword/Shield

Squirtle,Charmander ou Bulbassaur, a escolha mais difícil para muitos lá em 96 iniciando a primeira jornada para capturar todos os 150 pokémons e superar a Elite Four se tornando o campeão de Kanto.
Com o passar dos anos novos bichinhos foram adicionados,novos tipos nos levando a oitava geração,após um "Spin-off" levemente decepcionante a franquia original retorna com Sword/Shield.
-Um novo mundo de aventura
Grookey,Scorbunny e Sobble esta vai ser sua escolha em Galar,a nova região inspirada na Inglaterra com direito até um local extremamente similar ao Big Bang,nessa área existe uma força misteriosa que transforma os pokémons em criaturas gigantescas chamadas de Dinamax. Por isso os ginásios se tornaram estádios para comportar as transformações,fazendo com que eles ganhassem publico,transformando cada tentativa de adquirir uma insignia num evento para a cidade,e para toda a região já que as batalhas são televisionadas.
Como todo jogo da série a história tá ali só para te levar de um ponto até outro onde vamos descobrir mais sobre os lendários dessa região nesse caso Zacian e Zamazenta que tem uma ligação com o passado e o futuro da região. Seu rival que também é seu amigo Hop,irmão do atual campeão de Galar Leon,além de lidar com uma organização do mal(no caso só meio insuportável),chamada Team Yell um fã clube de uma das competidoras que fará tudo para garantir a vitória dela. A equipe traz algo mais leve,não existe um plano de dominação mundial,ou destruir o mundo,eles só são inconvenientes,mas vindo logo depois do Team Skull que também num eram supervilões,mas apresentavam vários personagens carismático e divertidos como o Guzma,deixa uma tristeza.
-O perigo é bem maior
Para conseguir todas as insignia,é necessário explorar toda a região de Galar,com isso entra a maior inovação que a franquia já teve,a Wild Area. Logo no inicio do jogo temos acesso a ela,que consiste em uma área onde o jogador tem total liberdade para explorar toda a imensidão dela,encontrando pokémons caminhando por lá,e que alternam dependendo do horário e clima no momento.É possível encontrar criaturas de leveis extremamente maiores do que o jogador fazendo com que seja necessário fugir. Temos também a adição de "raids",batalha contra um pokémon mais difícil de se encontrar com Dinamax ou Gigantamax(que funciona da mesma forma mas o pokémon tem alterações visuais,similar as mega evoluções) para até 4 jogadores. O problema que a wild area trouxe foi que como os leveis não escalam baseados no do jogador as coisas ficam desbalanceadas caso o jogador passe muito tempo na área fazendo raids e afins.
Fora esse problema o jogo traz um desafio mediano e com certeza trazem as batalhas mais emocionantes para coletar as insignias muito disso é pela sensação desses momentos,ele consegue recriar aquele calor da torcida que muitas pessoas sentem ao assistir uma partida de futebol,com o grito das torcidas ao se deparar com o líder para iniciar a batalha. Além disso temos a trilha sonora que teve a participação do Toby Fox(criador de Undertale) e traz uma das melhores lutas de batalha que a franquia teve em muito tempo.
Infelizmente o jogo não é só flores,mesmo com o design do mundo sendo muito bonito,graficamente ele tem pontos que destoam do resto,como algumas árvores que tem uma textura que parece datada,fora o problema de personagens surgirem na sua tela e desaparecerem dependendo da distancia do jogador e os personagens.
-Veredito
Pokémon Sword/Shield é uma ótima introdução da franquia original para consoles de mesa,que passa alguns problemas providos da falta de experiencia da empresa com esse tipo de console,mas é uma ótima introdução de pessoas novas à franquia.
-Nota8,5