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segunda-feira, 22 de junho de 2020

Valorant

Anunciado nas comemorações de 10 anos da Riot, Valorant é o primeiro jogo da empresa que não integra o universo de League of Legends, e também o primeiro FPS.
O jogo tem como sua base o Counter-Strike, onde temos o time atacante que precisa plantar a bomba (aqui chamada de spike) na área informada, enquanto os defensores precisam impedir que isso aconteça, ou desarmar a spike.
O grande diferencial é que ele também é um jogo de personagens, e cada um deles tem habilidades especifica, pertencente à uma classe. Temos os Duelistas, com habilidades focadas em trocas, como cegar inimigos ou causar danos. Sentinelas são algo como suporte, onde suas habilidades, vão dar auxilio aos outros jogadores. Controladores, personagens ótimos para proteger áreas com suas habilidades dando controle de campo, e por último os iniciadores que como o nome diz, facilitam a inicialização de combates.
Mesmo com os personagens e habilidades, o jogo pega tanto de CS que muitas vezes o jogo mal parece ter algo original parecendo mais um mod que um jogo original.
Ele apresenta alguns problemas bem básicos como, armas muito similares o que dificulta a resposta visual de qual arma é aquele, principalmente em momentos de combate, o jogador precisa saber qual arma é aquela no chão para poder se preparar para o confronto.
-Anti-Cheat e algumas outras polemicas
Todo o período de beta, e o lançamento do jogo foi cercado por algumas reclamações, primeiramente em questão do anti-cheat do jogo o "Riot Vanguard", ao instalar ele vai sempre iniciar junto de seu computador, e ao fecha-lo, é preciso reiniciar todo o sistema. Isso fez com que os "Gamers" ficassem exaltados dizendo que o serviço de proteção estavam roubando informações de computadores e enviando para china já que a maior parte da Riot é da grande empresa chinesa "Tencent". Claro que essa onde de informações falsas fizeram com que o time de desenvolvimento fosse a público dizer que não tinham cabimento isso e que o serviço tá ali para gerar punições severas a quem usar hacks, posso dizer que a proteção é funcional, onde no meio da partida se houver alguém utilizando hacks a partida é cancelada com uma tela gigante vermelha e o usuário é banido.
O outro problema já é velho principalmente nos servidores brasileiros dos jogos da Riot, que são os ataques dentro do jogo e a falta de uma punição rápida e severa da empresa.
Na primeira semana de lançamento do jogo, surgiram inúmeros casos de machismos contra streamers e jogadoras pelo chat de voz. A denuncia já havia sido feita e o jogador continuou livre por ai até as reclamações chegarem nas redes sociais. A toxidade de League of Legends já é conhecida a anos, é normal encontrar aquele jogador xingando, humilhando entre outras coisas no jogo sem nenhuma punição, e mesmo quando acontece(o que é bem raro), são poucos dias. Parece que toda essa parte deprimente da comunidade tem vindo em peso para o jogo novo da Riot, afastando vários públicos, muitas garotas se escondem com nicks neutros ou masculinos, evitam usar o chat de voz (o que num jogo como valorant atrapalha demais), e com isso essa parte tóxica só cresce mais e mais. Numa empresa que sempre reforça apoiar diversidade, tem tomado poucas ações para ajudar esse mesmo público. 

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