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domingo, 30 de agosto de 2020

Samurai Jack: Battle Through time Review

   Samurai Jack criado por gendy tartakovsky criador do Laboratório de dexter e menins super poderosas. Diferentes dos outros dois, não fez um sucesso estrondoso, e logo depois de seu cancelamento se tornou um clássico cult que clamavam por um final definitivo para animação. Foi quando em 2017 onde ele ganhou sua ultíma temporada e a batalha final contra Aku.

-De volta para o futuro

O jogo se inicia na batalha final da quinta temporada de samurai jack, mas no momento que Jack ia iniciar sua investida final a Aku, o vilão abre um portal e o manda para momentos passados da sua jornada, agora resta ao samurai uma forma de retornar ao momento em que enfrentava Aku para enfim derrotar o mal e retornar ao seu tempo.

A história do jogo é nula, basicamente Jack precisa reviver momentos do desenho para encontrar uma forma de voltar. O desenho também não apresentava uma história sequencial, cada episódio era focado nele mesmo, a diferença entre as duas coisas era que o desenho tinha uma arte belíssima junto de uma trilha sonora incrível e momentos de silencio muito bem colocado. Enquanto o jogo nem tenta fazer jus ao desenho, ele é gráficamente desinteressante, junto de uma trilha sonora genérica transforma a nostalgia de encontrar personagens queridos do desenho, ou locais de episódios divertidos, em algo que não faz diferença.

-Um jogo de outra época  

A primeira coisa que dá pra se sentir ao entrar no jogo pela primeira vez é uma sensação de que é um jogo de ps2. Não de uma forma pejorativa, mas pela simplicidade que o cenário passa, e as mecânicas iniciais se apresentam. Logo depois isso é levemente afastado pelo número de possibilidades que o jogo te apresenta. Além dá sua Katana mágica Jack pode usar uma variedade de bastões, maças e martelos cada um com seus prós e contras. Além de poder refletir golpes inimigos ao apertar a defesa no momento exato, várias coisas que parecem trazer uma profundidade interessante para o jogo. O problema é a falta de incetivo a usar as diferentes mecânicas, já que acertar o tempo de refletir não é muito fácil além de que muitas vezes os inimigos não vão ficar atordoados podendo te atacar enquanto o jogador está desferindo os golpes. É muito mais prático repetir um mesmo combo que quebra a defesa do que tentar refletir ou usar uma variedade de golpes.

-Veredito 

Samurai Jack Battle Through time é um entretenimento vazio que pode te trazer algumas horas de diversão e nostalgia de se encontrar alguns personagens, mas não faz jus a animação.

-Nota: 6,0 




sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Shadow of the Tomb Raider

O terceiro jogo da nova Lara Croft dessa vez com uma mudança de time de produção, os dois primeiros foram feitos pela Cristal Dinamics enquanto esse é uma produção da Eidos Montreal, conhecida pelos novos jogos de Deus Ex.

-O Fim do mundo se aproxima

Com o objetivo de derrotar de vez a Trinity a organização do mal que quer dominar o mundo, Lara acabando iniciando o fim do mundo ao pegar um artefato e agora precisa agir para evitar a morte do sol. Todo o marketing do jogo foi feito encima do fato que Lara seria confrontada sobre as escolhas dela, de constantemente roubar artefatos de seus povos, e também sobre o mundo não girar em torno dela.

Inicialmente o jogo de fato parece caminhar para isso, a primeira hora do jogo te coloca como culpada de inundar uma grande cidade do México causando um grande número de mortes, e logo depois a personagem tentando ignorar completamente todas as vidas perdidas para seguir a próxima pista, quando é confrontada por seu amigo dizendo que o mundo não é sobre ela. E é isso, a partir do momento que eles saem do México todo essas camadas da história desaparecem, ninguém nunca mais questiona este fato, e quanto mais a trama se aproxima do seu fim, mais a Lara vai se tornando A Escolhida e tudo sempre gira em torno dela.

Além desses problemas a narrativa usa os mesmo elementos do jogo anterior, passando constantemente a impressão que é a mesma história mas em outro lugar, até chegar no pior desfecho da franquia, completamente mal explicado, forçado e previsível além da batalha de chefe completamente tediante.

-Se torne um com o ambiente 

O jogo não traz quase nenhuma mudança de seu antecessor, ainda temos um mundo relativamente aberto nele podemos coletar recursos sejam eles plantas, ou couro de animais mortos. Além dos coletáveis como objetos e cartas e as estátuas que te dão ensinam um pouco de linguás para poder ler monólitos, que dessa vez te entregam uma charada para ser decifrada, mas ainda sem recompensas que valem o esforço.

As tumbas de desafios também retornam nesse jogo, dessa vez sem o desafio. Os quebra cabeça do jogo anterior já eram bem simples, mas de uma forma recompensadora de se resolver enquanto aqui no máximo vamos decidir onde é preciso pular, além das recompensas que não valem a pena o tempo de exploração dos locais.  

A maior adição do jogo é a possibilidade de se camuflar no ambiente, em certos momentos Lara pode se usar a lama do ambiente, para poder se esconder aumentando um pouco a possibilidade da furtividade. O resto do combate segue a mesma linha do anterior, com uma frequência maior que acaba tornando ele repetitivo muito rapidamente além do desafio neles serem quase nulos.

-Veredito 

Shadow of the Tomb Raider é um triste desfecho da trilogia nova de Lara, numa busca para tornar o jogo maior com um mundo aberto extenso, tornou o jogo cade vez mais em algo tedioso completamente derivativo de qualquer jogo desse mesmo gênero.

-Nota:5,5 

sábado, 1 de agosto de 2020

Carrion Review

Em jogos estamos constantemente travando embates com criaturas bizarras, ou fugindo delas, mas ninguém nunca parou para perguntar, qual é o lado da criatura, será que ela está bem talvez ela esteja fugindo também, e é por isso que temos Carrion.
-O Terror Reverso
Carrion é uma criatura que está em busca de sua liberdade de um centro de pesquisa militar, para isso ele vai exterminar qualquer humano em seu caminho para completar seu objetivo. Basicamente a narrativa do jogo é isso, ainda durante o jogo encontramos alguns flashback sobre tentativas anteriores da criatura de fugir, mas nada com muita profundidade. A criatura é profundamente inspirada na criatura do " Enigma do outro mundo", um dos filmes mais importantes de Body Horror, algo bem focado na violência gráfica o que reflete no jogo também. O jogador está constantemente consumindo humanos de forma sanguinária, mas com a pixel art não se torna uma experiencia que incomoda.
A simplicidade do jogo ajuda muito na experiencia, controlar Carrion é super fácil e ela flui pelo cenário deixando o ato de ir do ponto A ao B gostoso.
Para avançar no jogo é preciso ir criando uma especie de casulo em determinadas áreas do cenário, onde muitas vezes antes é preciso completar um quebra cabeça, que pode ser em forma de combate onde é preciso encontrar a maneira certa de lidar com os humanos. Outros geram no conceito da criatura crescer ou diminuir. Carrion tem 3 tamanhos diferentes, cada um deles proporcionam habilidades diferentes, e é preciso saber combinar ambas para avançar.
Por mais que a maioria das atividades sejam divertidas, se torna levemente repetitivo muito rápido, e as habilidades novas (com exceção de uma) não adicionam muita diferenciação na jornada.
Além da repetição Carrion sofre um pouco em guiar o jogador para novas áreas, primeiro na similaridade dos cenários, em alguns momentos é difícil diferenciar se o jogador está numa área nova, ou é retornou a algum. E como o jogo não tem mapa em certos momentos podemos ficar andando em circulo sem saber para onde ir, levando a um pouco de frustação.
-Veredito
Carrion traz uma ótima ideia numa experiencia curta, que, por mais que apresenta problemas sabe a hora de terminar e consegue divertir nas suas poucas horas de jogo.
-Nota: 7,0