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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

State of Mind Review

Depois do sucesso do jogo da Telltale sobre The Walking Dead, jogos mais focados na narrativa ganharam seu espaço e começaram a ser chamado por alguns de "walking simulator", State of Mind é mais um desses muitos jogos mas com uma temática mais futurista.
-Dois protagonistas,nenhum carisma
O jogo se dá inicio com uma cena em cortes de um acidente e logo depois estamos num hospital fazendo alguns testes com nosso primeiro personagem, Richard Nolan um homem amargo,contra a maior parte dos avanços tecnológicos, infeliz com seu casamento e seu filho, e se sente melhor perto da amante, que quando chega em casa descobre que sua mulher e filho desapareceram,então ele inicia uma busca por eles isso acaba tendo relação com um grupo de rebeldes que tem o objetivo de destruir uma criação de uma empresa que pretende transportar as pessoas para uma cidade virtual.
Adam um homem bem sucedido com uma família feliz, o completo oposto, que começa a experienciar algumas acontecimentos estranhos na cidade, e é contactado pelo Richard ligando as duas histórias.
Os dois protagonistas são bem fracos, Richard é facilmente odiável, durante todo ele reclama sobre sua família, mas nos momentos finais do jogo ele muda completamente para um pai de família que nunca esteve infeliz com sua família. Adam é completamente inexpressivo e sem emoção, deixando toda a experiencia bem pior.
O enredo em geral não facilita muito, o primeiro capítulo deixa várias coisas promissoras, mas que não são bem trabalhadas durante o jogo, e muitas delas caem nos clichês e resoluções bem simples e sendo explicada toda nos momentos finais do jogo e ainda sim deixa coisas em aberto que nunca serão explicadas.
-Walking Simulator por completo 
Durante a maior parte do jogo só podemos andar e interagir com pessoas e objetos, a movimentação do personagem é horrível, a animação é completamente robótica e o personagem fica preso em qualquer tipo de "quina" de maneiras idiotas. Durante o último capítulo o jogo tem vários puzzles(que deviam ter sido divididos durante todo o jogo e não só no final) que são bem simples e que sem resolvidos em questão de segundos.
O jogo apresenta um estilo de arte "low pole" que não funciona nada bem, parece mal feito, e dá a impressão de algo datado, e mesmo assim o jogo é relativamente pesado, devido a uma má otimização.
Os personagens são completamente inexpressivos tirando toda o impacto de cenas que deviam ser tristes.
-Veredito 
State of Mind é um jogo que tem uma ideia inicial legal, mas que não foi bem trabalhada, junto com todo o resto parecendo que veio de um jogo de 10 anos atrás, traz uma experiencia bem chata e tediosa.
-Nota:5,5





domingo, 16 de setembro de 2018

Spider-Man (ps4) Review

Jogos de super heróis sempre tiveram uma qualidade bem duvidosa e muitas vezes eram só uma tentativa de promover o filme do herói. Mas com Spider-Man eles tentaram trazer uma história original como a série Arkham do Batman.
-O amigão da vizinhança, mas sem Tio Ben
O jogo ao invés de apresentar a mesma história de origem com a morte do tio Ben,apresenta um Spider-Man já experiente com 8 anos que acaba de prender Wilson Fisk(também conhecido como Rei do crime), deixando assim o posto de líder das gangues abertas, o que acaba atraindo um grupo novo chamado de "Demônios" liderados pelo Mister Negative. Com isso Peter precisa lidar com essa nova ameaça.
Além disso temos também uma parte da história é focada no Peter e suas relações, como seu trabalho com o Doutor Otto, tentando fazer uma prótese, algumas visitas até a Tia May que trabalha numa casa que acolhe necessitados, sua tentativa de reconciliar com a Mary Jane que trabalha como repórter e assim acaba ajudando o Spider,e por último Miles Morales, que por alguns acontecimentos no meio do jogo acaba trabalhando junto com a May.
A história é muito boa, as partes como Peter e como Spider são igualmente interessantes, e os personagens em volta dele de fato participam da história e tem seus próprios arcos,a história passa por uma mudança no final do segundo ato, que é bem obvia mas mesmo assim dá uma melhorada nas partes como Spider.
Mary Jane e Miles são jogáveis em certas missões deixando o jogo com uma pegada mais "Stealth" onde temos que nos esconder dos inimigos.
O jogo é recheado de referencias, tanto do universo cinematográfico e também das próprias HQs com direito até uma participação especial.
-bater nos bandidos e cumprimentar os cidadão 
Durante o jogo temos uma cidade inteira para explorar, com várias coisas para se fazer, bater em bandidos em crimes aleatórios ou em bases fechadas, pegar mochilas perdidas, tirar foto de monumentos, fazer side quest entre outras coisas. As side quest deixam muito a desejar, com exceção de uma elas todas são só bater em algum grupo de inimigo ou pegar tal coisa perdida, e elas não contém nada que te mantenha preso nelas. Outra coisa que deixa a desejar são as batalhas contra chefes, todas elas seguem a mesma receita de desviar até o chefe cansar e assim bater nele, mas isso só é de fato um problema no ato final onde temos que enfrentar várias batalhas seguidas.
Andar pela cidade é fantástico, além da beleza do lugar o Spider tem uma fluidez incrível, é rápido e divertido e que talvez leve uma meia hora para ter um domínio completo, mas que ao dominar é a coisa mais divertida do jogo.
O combate é outra coisa bem positiva, ele te faz se sentir o Spider e ainda tem vários tipos de lançadores de teia com coisas diferentes, entre eles teias de choque, bombas de teia entre outros, deixando o combate mais a cara do aranha. Temos um grupo de trajes e cada um deles apresenta um poder especial que é liberado ao adquirir o traje, é algo legal mas que o jogo nunca dá muito um incentivo para usa-lo.
O jogo apresenta vários bugs, alguns não muito problemáticos como um bug gráfico que fazem os npcs que andam de barcos ficarem parecendo que vieram do ps1. Outros mais problemáticos como ficar preso dentro de paredes ou inimigos que simplesmente bugam em algum lugar impedindo de completar certo objetivo.
-Veredito
Spider-Man apresenta uma história fantástica, uma gameplay digna do personagem e que mesmo com alguns bugs e um reinicio promissor para a Marvel nos jogos e um dos melhores jogos de super heróis já feitos.
-Nota:8,5



domingo, 9 de setembro de 2018

The Messenger Review

Jogos de plataforma sempre trouxeram diversão e desafios algumas vezes até um pouco frustrantes. Ninja Gaiden foi um dos seus pioneiros, que também serve de inspiração para The Messenger.
-Enredo simples, mas com muito humor
Nosso personagem chamado de "Ninja", é encarregado de uma tarefa muito importante, levar um pergaminho antigo e super poderoso no topo de uma montanha, para assim a humanidade ter alguma chance contra a maldição dos demônios. Durante essa jornada encontramos uma pequena lojinha com uma figura numa capa azul, que te entrega alguns itens para ajudar na sua jornada, os diálogos com os lojistas são de longe uma das coisas mais engraçadas do jogo, na maior parte do tempo ele está zoando com a sua cara, ou dos momentos clichê da história, e muitas vezes ainda acontece uma quebra da "quarta parede".
O enredo do jogo passa por uma mudança mais para a metade do jogo para introduzir a mecânica de mudança de tempo, mas nada muito interessante. O jogo consegue trabalhar muito bem a falta de um enredo original e bom com o seu descompromisso, e mesmo assim no momento final até tem uns momentos onde o enredo fica interessante.
-8-bits e 16-bits no mesmo jogo
O jogo funciona de duas maneiras diferentes, na primeira metade jogamos como um jogo de plataforma normal onde devemos seguir em frente atravessando as áreas até o fim,ao conseguirmos a mudança de tempo o jogo fica com uma pegada de "metroidvania" onde temos que explorar as antigas áreas abrindo caminhos que antes estavam fechados encontrando novos itens.
A mudança de tempo transforma o jogo completamente, o jogo deixa de ser 8-bits para se tornar 16-bits, com isso até a trilha sonora se altera como todo o mapa, mostrando áres novas. Mas essa não é a unica mecânica diferente do jogo, temos também os "passos leves" onde sempre que acertamos um inimigo no ar ganhamos mais um pulo. Ela é a principal mecânica do jogo deixando o jogo muito dinâmico e fluido, mas leva um tempo para se acostumar com a mecânica e ela se tornar algo tranquilo de se fazer. Alem disso temos um ganho que se prende nos inimigos e paredes e uma especie de planador podendo atravessar distancias maiores. 
Com esses equipamentos passaremos por vários locais diversos como pântanos, catacumbas montanhas e entre outros até o final da jornada.
Sempre que morremos somos apresentados ao sofismuto um demoninho que te volta um pouco no tempo antes da sua morte fazendo comentários sarcásticos  mas com isso ele ira pegar uma quantia de cacos do tempo(o dinheiro do jogo).   
A trilha sonora do jogo é incrível, dá pra sentir a inspiração de ninja gaiden, e a transição do 8-bits pro 16 é incrível e funcional.
-Veredito
The Messenger pode não entregar uma história incrível, mas entrega uma experiencia incrível, divertida e engraçado, trazendo uma dificuldade gradual, mecânicas interessantes e piadas idiotas.
-Nota:9,5