Marcadores

domingo, 9 de setembro de 2018

The Messenger Review

Jogos de plataforma sempre trouxeram diversão e desafios algumas vezes até um pouco frustrantes. Ninja Gaiden foi um dos seus pioneiros, que também serve de inspiração para The Messenger.
-Enredo simples, mas com muito humor
Nosso personagem chamado de "Ninja", é encarregado de uma tarefa muito importante, levar um pergaminho antigo e super poderoso no topo de uma montanha, para assim a humanidade ter alguma chance contra a maldição dos demônios. Durante essa jornada encontramos uma pequena lojinha com uma figura numa capa azul, que te entrega alguns itens para ajudar na sua jornada, os diálogos com os lojistas são de longe uma das coisas mais engraçadas do jogo, na maior parte do tempo ele está zoando com a sua cara, ou dos momentos clichê da história, e muitas vezes ainda acontece uma quebra da "quarta parede".
O enredo do jogo passa por uma mudança mais para a metade do jogo para introduzir a mecânica de mudança de tempo, mas nada muito interessante. O jogo consegue trabalhar muito bem a falta de um enredo original e bom com o seu descompromisso, e mesmo assim no momento final até tem uns momentos onde o enredo fica interessante.
-8-bits e 16-bits no mesmo jogo
O jogo funciona de duas maneiras diferentes, na primeira metade jogamos como um jogo de plataforma normal onde devemos seguir em frente atravessando as áreas até o fim,ao conseguirmos a mudança de tempo o jogo fica com uma pegada de "metroidvania" onde temos que explorar as antigas áreas abrindo caminhos que antes estavam fechados encontrando novos itens.
A mudança de tempo transforma o jogo completamente, o jogo deixa de ser 8-bits para se tornar 16-bits, com isso até a trilha sonora se altera como todo o mapa, mostrando áres novas. Mas essa não é a unica mecânica diferente do jogo, temos também os "passos leves" onde sempre que acertamos um inimigo no ar ganhamos mais um pulo. Ela é a principal mecânica do jogo deixando o jogo muito dinâmico e fluido, mas leva um tempo para se acostumar com a mecânica e ela se tornar algo tranquilo de se fazer. Alem disso temos um ganho que se prende nos inimigos e paredes e uma especie de planador podendo atravessar distancias maiores. 
Com esses equipamentos passaremos por vários locais diversos como pântanos, catacumbas montanhas e entre outros até o final da jornada.
Sempre que morremos somos apresentados ao sofismuto um demoninho que te volta um pouco no tempo antes da sua morte fazendo comentários sarcásticos  mas com isso ele ira pegar uma quantia de cacos do tempo(o dinheiro do jogo).   
A trilha sonora do jogo é incrível, dá pra sentir a inspiração de ninja gaiden, e a transição do 8-bits pro 16 é incrível e funcional.
-Veredito
The Messenger pode não entregar uma história incrível, mas entrega uma experiencia incrível, divertida e engraçado, trazendo uma dificuldade gradual, mecânicas interessantes e piadas idiotas.
-Nota:9,5 



Nenhum comentário:

Postar um comentário