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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Megaman 11 Review

Os últimos dois anos foram muito bons para franquia Megaman,com as comemorações de 30 anos, ele ganhou duas coletâneas(uma do clássico e outra do spin-off Megaman X),e agora ganha mais um jogo depois de 10 anos, dessa vez deixado de lado a estética retro em 8 bits dos seus últimos jogos e ganhando um ar mais novo com um pouco de 3D.
-Novidades com um ar de anos 90
Como de costume, o jogo segue o mesmo enredo de sempre, com algumas alterações,Dr Willy quer dominar o mundo toma controle de alguns robôs e então resta ao nosso querido robozinho azul deter eles.
Nesse jogo a história tem um pouco mais de informação devido a adição do double gear, um item criado pelo Willy a muitos anos atrás quando ele e Dr White(criador do megaman)eram amigos.O item permite ampliar os poderes do robô, mas com alguns custos.O projeto foi repudiado e Willy guardou rancor de seu amigo.É interessante tentarem uma pequena exploração de personagem dos dois,mas com a dublagem tosca e os diálogos mal escritos comparados com jogos dos anos 90(como os momentos em anime de megaman X4) só torna tudo idiota, e engraçado alguns momentos.
-Chefes conhecidos,fases bem elaboradas
  O jogo segue a mesma linha de fases,8 fases iniciais cada uma com o design inspirado pelo seu chefe(geleiras para o tundra man,um esgoto para o acid man e assim por diante),por último as 4 fases no castelo do Willy, que eles seguem uma mesma linha.Cada fase tem alguma mecânica própria, na do Torch man temos que fugir de incêndios,Block man temos constantes quedas de blocos de pedra,todas elas levam um tempo para se aprender e maximizar para o decorrer da fase. Os chefes por outro lado não são muito desafiadores, caso o jogador já tenha a fraqueza a dificuldade é nula.Os desing deles são muito bons, até os chefes mais recorrentes da série como chefes de fogo e gelo tem seu "charme" nesse jogo. A trilha sonora deu um decaída, as músicas são muito básicas,parecendo loopings básicos sem nenhuma alteração no decorrer da fase. Megaman continua com os mesmos recursos dos seus antecessores,seu tiro normal e carregado,pulos,rasteiras e a utilização do rush como um trampolim e como novidade o double gear. A double gear é uma mecânica nova introduzida no jogo,com ela temos duas escolhas,a speed gear que deixa o tempo mais lento por um determinado tempo, e a power gear que aumenta sua força,temos um tempo limite que podemos manter esses gears ligados,caso chegue no tempo limite,ele ficará um tempo desabilitado.Quando sua vida está critica é possível ativar ambos poderes juntos,mas não pode ser desabilitado até o tempo limite chegar,e ao acontecer o personagem fica extremamente fraco, não podendo usar o tiro carregado e os tiros padrão ficam mais fracos.Double gear é um recurso muito bom introduzido que acaba aumentando um pouco a dificuldade das fases já que em alguns momentos é necessário a utilização da speed gear para completar certa área ou pegar alguma coletável(vida,recaregador dos especias). Os especiais coletados dos chefes seguem o padrão de ser algum golpe(ou variação),algumas mais úteis do que outras(a do impact man que é uma dash ajuda a fazer alguns pulos mais longos),e elas ganham uma variação mais forte com a power gear ativada.
Durante a gameplay coletamos alguns parafusos que são usados como moeda no jogo,podendo desbloquear alguns upgrades e vidas extras.Os upgrades são úteis(pricipalmente o que diminiu o deslize na fase de gelo),mas eles não tiram a dificuldade do jogo.
-Veredito
Megaman 11 traz a mesma experiencia de anos atrás mas com uma modernizada boa(principalmente na arte),mesmo com alguns problemas e a falta de dificuldade dos chefes, é uma grande volta do robô azul.
-Nota:8,5


domingo, 18 de novembro de 2018

Call of Cthulhu Review

H.P Lovecraft, com certeza foi um dos maiores escritores de terror, servindo de inspiração para muitos outros escritores,mas suas obras quase nunca foram adaptadas principalmente para os vídeo games, Call of Cthulhu vem com o intuito de trazer a criatura mais conhecida do escritor aos jogos.
-Loucura e insanidade 
Edward Pierce um veterano de guerra que trabalha como investigador particular passa por um momento de decadência que onde a sua licença para trabalhar está sobre risco, é então que um velho aparece à sua porta com uma proposta para investigar um incêndio que a principio foi acidental que causou a morte de toda a família Hawkings, com alegações de que Sarah(a esposa) tinha enlouquecido. Com isso viajamos para Darkwater, uma pequena ilha onde começamos as investigações. Após um pouco de investigação encontramos a existência de um culto em cavernas embaixo da ilha, e então a investigação muda para o que esse culto está fazendo, e o qual a relação deles com o resto dos habitantes da ilha.
A história tem seus altos e baixos, ela começa péssima, mas melhora com o tempo,com algumas ressalvas.
Muitos personagens adicionados no jogo não tem uma finalidade concreta na narrativa como "Cat" uma mulher que comanda uma especie de importação de bebida, ela só existe no jogo para entregar duas chaves para o protagonista depois de fazer comentários completamente clichês como "só não se mata no meu caminho" alguns outros não tem a devida atenção como marinheiro Fitzroy que aparece em dois momentos no jogo(no inicio e mais ao fim), mas com algumas revelações do fim do jogo era necessário que ele estivesse presente na história para aquilo se tornar relevante.
Durante o jogo temos escolhas, essas escolhas não influenciam no jogo, e algumas vezes elas nem levam à uma linha de dialogo diferente, fazendo alguns diálogos ficarem sem sentido, já que sua escolha foi diferente do que o protagonista diz alguns minutos depois, ou a ação de um personagem não condiz com o dito na conversa antes, isso mostra um falta de cuidado absurda da empresa.
-Um jogo que não sabe o que é
Sua gameplay começa como um jogo de investigação onde devemos questionar as pessoas e explorar as cenas, fazendo uma reconstituição do que aconteceu ali,algo que foi bem mal implementado. A reconstituição dá a entender que é uma espécie de "poder" do protagonista mas que nunca foi ao menos explicado,só jogado em um momento sem nenhuma explicação e pronto.
No meio do jogo ele parece ser um survival horror onde temos que fugir de criaturas para sobreviver,e mais pros últimos capítulos o jogo toma a forma de um derivado dos jogos da TellTale, onde na maior parte do tempo fazemos escolhas nos diálogos(que não fazem nenhuma diferença),o jogo ainda apresenta ainda um momento onde usamos uma arma de fogo,e seria melhor se isso não existisse. A pontaria é automática e muitas vezes não funcionam como deveria,e o jogo não se dá o trabalho de te mostrar a quantia de balas.
O protagonista ainda tem uma árvore de talentos que podem ser upadas ao avançar no jogo divididas em psicologia,força eloquência,investigação ,"locais escondidos"que só servem para desbloquear alguns diálogos alternativos de algumas conversas.Ainda na árvore de talentos temos medicina e ocultismo que são upadas encontrando livros durante o jogo. O jogo ainda apresenta uma aba de traumas do personagem que não tem nenhuma relevância.
O jogo apresenta 4 finais, um deles é sempre desbloqueado, e o outro é necessário fazer uma pequena ação no capítulo 10(geralmente também é desbloqueado)esses finais são interessantes e condizem com a obra do autor .Os outros dois são necessárias algumas ações especificas que não valem a pena o esforço, ambos são péssimos e parecem ser feitos de última hora só para aumentar a quantia de finais.
A ambientação do jogo é bem feita, darkwater passa a sensação de que tem algo de errado na ilha,mas graficamente o jogo é ultrapassado,as animações são robóticas, e a inteligencia artificial dos inimigos são péssima, qualquer local que se esconde quando se está fugindo funciona perfeitamente,e logo depois o inimigo já nem lembra o que aconteceu.
-Veredito  
Call of Cthulhu era um jogo com muito potencial mas foi todo perdido com a falta de cuidado com muitos aspectos da narrativa, e de sua gameplay, onde o jogo não consegue se decidir qual tipo de jogo ele é.
-Nota:6,0

sábado, 10 de novembro de 2018

Soul Calibur 6 Review

Soul Calibur sempre foi uma franquia esquecida entre os "fighting games", sempre sendo apagada muitas vezes pelos jogos da capcom, seu maior público competitivo ficava na França, entretanto seu sexto jogo da série veio para tentar ganhar um maior espaço nesse cenário.
-A Tale of Souls and Swords
O jogo tem dois modos história, o "Libra of Souls" com o personagem que o jogador cria, e a "Souls Cronicles" que conta a história principal com o completo foca em Kilik e Xianghua,e dentro desse mesmo modo podemos ver o que cada personagem estava fazendo durante os incidentes principais(funcionando quase que como um filler),a história do personagem criado é mais focada na busca de Azwel junto com Groh. Esse modo funciona como um RPG, exploramos um mapa fazendo quest ou side quest para ganhar leveis e itens mais fortes enquanto avançamos na história. Esse modo é todo feito por meio de diálogos e a maior parte não existe dublagem tornando a experiencia muito chata e longa(já que dura por volta de 10 horas).
Como a história é uma recontagem dos eventos do primeiro jogo, a história é bem fraca e simples.Um cavaleiro tomou uma espada chamada de "Soul Edge" se transformando em uma criatura bizarra e assim criando uma onda de mal pelo mundo. O clã de Kilik foi todo devastado devido essa onda com isso ele parte em sua jornada para encontrar e destruir essa criatura.Enquanto isso Azwel está também procurando essa espada para poder dominar o mundo, sendo perseguido por Groh. Todos os outros personagens fazem papéis mínimos no jogo, nem os protagonistas são bem trabalhados,com modos histórias tão bem feitos como o do primeiro injustice é quase um retrocesso.
-Os melhores duelos de espadas
A gameplay do jogo é incrivelmente bem feita, com seu sistema de sempre de "8-way" cada direção dá junto com um botão de ataque dão ataques diferentes tornando as batalhas calculadas onde cada erro pode se levar a uma desvantagem,cada personagem é bem único a diferença do tipo de espada afeta bastante a questão de distancia e velocidade de cada personagem. De coisas novas temos a "Soul Charge" onde ganhamos uma espécie de "transformação" onde podemos usar alguns golpes únicos podendo mudar o rumo da luta. E também temos o "reversal edge" que damos "parry" num em alguns golpes e logo depois damos um ataque ao acertar vamos para um mini-game parecido com um "pedra,papel, tesoura" trazendo uma ajuda para sair da pressão.
Os modos single-player são bem simples, além dos modos histórias temos um arcade bem básico(sem nem uma cutscene no fim),e um modo de treino.Os tutoriais do jogo não apresentam nada de mais, te ensina o básico do jogo, nada mais que isso, para se ter um conhecimento mais aprofundados com determinado personagem existem vários textos dentro do jogo apresentando os detalhes.
A criação de personagem é a melhor da série, podendo criar vários personagens de outras mídias ficando bem parecido com o original. A crianção acabou gerando alguns problemas no modo online, onde os personagens eram permitidos, o que acabava gerando alguns problemas já que os personagens tinham uma diferença de estatura do personagem original, acabava criando personagens completamente quebrados(esse problema já foi resolvido).
-Veredito 
Soul Calibur 6 não é um jogo para single-player, seus modos são quase um "tapa buraco", mas para multiplayer é um prato em cheio, com sua mecânica única e dinâmica dessa vez pode ganhar um espaço no cenário dos "fighting games".
-Nota:8.0


sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Resumo da Blizzcon 2018

A Blizzcon é um evento enorme feita pela Blizzard para divulgar suas maiores novidades, e também ser espaço para as grandes finais nos torneios dos seus jogos.
Começando com Heroes of the storm,tivemos um vídeo da primeira personagem exclusiva do jogo Orféa uma assassina,que vai ser disponibilizado de graça para quem obteve o ticket virtual da Blizzard(ou estava presente na Blizzcon,junto com isso tivemos o anúncio de um grupo de skins escolares para alguns personagens,Orféa "rebelde" e Leoric zelador alguma delas, mas nenhuma data certa sobre eles.
Mudando para  World of Warcraft,não tivemos nenhum anuncio para o jogo,só um recordação sobre o que estará presente no patch 8.1 que continua sem data, e tivemos junto uma nova cinemática mas dessa vez mostrando o lado da aliança.
 Tivemos algumas novas informações sobre o WOW classic, que a demo já está disponível para os que tem o "virtual ticket".O jogo será lançado no verão americano do ano que vem(algo entre junho e setembro),e estará disponível para todos que pagam a mensalidade do WOW padrão.
A ultima coisa referente ao universo de Warcraft foi uma versão remasterizada de Warcraft 3 contendo todos os recursos do jogo antigo(incluindo o custom game que criou o mod de dota),que já pode ser comprada em pré venda(com uma versão deluxe disponibilizando itens nos outros jogos da blizzard), e será lançado no ano que vem.

Overwatch teve uma nova cinemática dessa vez protagonizada pelo Mcree,e tivemos a introdução de dois personagens,Ashe líder dos Deadlock(e antiga parceira dele)que será a nova personagem do jogo, e Echo um robô que faz parte da equipe Overwatch e que será um personagem num futuro próximo.
Hearthstone teve seus primeiros detalhes da sua nova expansão, "Rasthakan Rumble",explorando a temática dos trolls, tendo um dos líder de cada classe, e um Loa(que são deuses na sua maioria animais que ajudam os trolls)também um para cada classe,e ainda introduzindo uma nova mecânica chamada de "overkill",que se foi dado dano a mais que o necessário para destruir a criatura,um efeito é ativado.
E por último sobre Diablo tivemos um anúncio de um jogo mobile,"Diablo Immortal", que se passa no tempo entre diablo 2 e 3,que já é possível o registro para uma possível beta,na play store ou Applestore.