-Loucura e insanidade
A história tem seus altos e baixos, ela começa péssima, mas melhora com o tempo,com algumas ressalvas.
Muitos personagens adicionados no jogo não tem uma finalidade concreta na narrativa como "Cat" uma mulher que comanda uma especie de importação de bebida, ela só existe no jogo para entregar duas chaves para o protagonista depois de fazer comentários completamente clichês como "só não se mata no meu caminho" alguns outros não tem a devida atenção como marinheiro Fitzroy que aparece em dois momentos no jogo(no inicio e mais ao fim), mas com algumas revelações do fim do jogo era necessário que ele estivesse presente na história para aquilo se tornar relevante.
Durante o jogo temos escolhas, essas escolhas não influenciam no jogo, e algumas vezes elas nem levam à uma linha de dialogo diferente, fazendo alguns diálogos ficarem sem sentido, já que sua escolha foi diferente do que o protagonista diz alguns minutos depois, ou a ação de um personagem não condiz com o dito na conversa antes, isso mostra um falta de cuidado absurda da empresa.
-Um jogo que não sabe o que é
Sua gameplay começa como um jogo de investigação onde devemos questionar as pessoas e explorar as cenas, fazendo uma reconstituição do que aconteceu ali,algo que foi bem mal implementado. A reconstituição dá a entender que é uma espécie de "poder" do protagonista mas que nunca foi ao menos explicado,só jogado em um momento sem nenhuma explicação e pronto.
No meio do jogo ele parece ser um survival horror onde temos que fugir de criaturas para sobreviver,e mais pros últimos capítulos o jogo toma a forma de um derivado dos jogos da TellTale, onde na maior parte do tempo fazemos escolhas nos diálogos(que não fazem nenhuma diferença),o jogo ainda apresenta ainda um momento onde usamos uma arma de fogo,e seria melhor se isso não existisse. A pontaria é automática e muitas vezes não funcionam como deveria,e o jogo não se dá o trabalho de te mostrar a quantia de balas.
O protagonista ainda tem uma árvore de talentos que podem ser upadas ao avançar no jogo divididas em psicologia,força eloquência,investigação ,"locais escondidos"que só servem para desbloquear alguns diálogos alternativos de algumas conversas.Ainda na árvore de talentos temos medicina e ocultismo que são upadas encontrando livros durante o jogo. O jogo ainda apresenta uma aba de traumas do personagem que não tem nenhuma relevância.
O jogo apresenta 4 finais, um deles é sempre desbloqueado, e o outro é necessário fazer uma pequena ação no capítulo 10(geralmente também é desbloqueado)esses finais são interessantes e condizem com a obra do autor .Os outros dois são necessárias algumas ações especificas que não valem a pena o esforço, ambos são péssimos e parecem ser feitos de última hora só para aumentar a quantia de finais.
A ambientação do jogo é bem feita, darkwater passa a sensação de que tem algo de errado na ilha,mas graficamente o jogo é ultrapassado,as animações são robóticas, e a inteligencia artificial dos inimigos são péssima, qualquer local que se esconde quando se está fugindo funciona perfeitamente,e logo depois o inimigo já nem lembra o que aconteceu.
-Veredito
Call of Cthulhu era um jogo com muito potencial mas foi todo perdido com a falta de cuidado com muitos aspectos da narrativa, e de sua gameplay, onde o jogo não consegue se decidir qual tipo de jogo ele é.
-Nota:6,0
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