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domingo, 30 de dezembro de 2018

11-11 Memories Retold Review

Jogos sobre a primeira guerra mundial,são uma grande minoria se comparado aos sobre a segunda guerra. Com uma parceria entra a Aardman empresa de filmes conhecida por filmes como "A fuga das galinhas" e "Wallace e gromit" com a DigixArt para trazer uma história mais humanizada da guerra.
-Dois lados de uma mesma moeda
A história nos apresenta dois personagens, Harry um fotografo canadense que aceita virar fotografo de guerra após a visita de um Major chamado Barret(dizendo que ele não correria nenhum risco de vida) com o sonho de se casar com Julia, uma garota da qual ele gostava.Chegando lá ele acaba sendo obrigado a entrar na linha de frente e ver todos os horrores da guerra.
Do outro lado temos Kurt um engenheiro alemão que ao receber a notícia que toda a unidade de seu filho está desaparecida, parte para a guerra com o intuito de encontrar respostas sobre seu filho,deixando sua mulher e sua filha pequena.
Durante algum tempo de jogo os dois protagonistas acabam se encontrando e fazendo uma pequena parceria.
A história é bonita e tocante,mas ela não consegue fazer o jogador se importar com os dois protagonistas igualmente, em vários momentos o jogo transita entre os personagens deixa aquela sensação de "eu quero saber o que acontece ali".O jogo apresenta vários finais, que mesclam o fim de cada personagem,cada um deles tendo dois possíveis encerramentos.O jogo toma cuidado com certos detalhes como a barreira de linguás entre os protagonistas,já que um fala inglês e o outro alemão eles não se entendem (com exceção de algumas palavras).
A arte do jogo lembra muito pinturas,mas isso acaba trazendo alguns problemas,como uma falta de expressão de grande parte dos personagens,mas em compensação trazendo algumas cenas deslumbrantes.
-E os problemas surgem 
O jogo se resume a andar e interagir com objetos e pessoas na maior parte do tempo,cada personagem traz uma mecânica diferente.Harry sendo fotografo ele pode tirar foto a qualquer momento,enquanto Kurt sendo engenheiro pode concertar alguns objetos.Ainda em alguns momentos podemos controlar um gato que na maior parte do tempo para a coleta de coletáveis.As mecânicas dos personagens,são muito pouco exploradas,durante o inicio do jogo elas são relevantes mas depois de uma hora de jogo elas são deixada de lado.
A movimentação dos personagens é bem robótica e o passa uma sensação muito pesada do personagem e muitas vezes ele fica preso em cantos.
Ainda durante o jogo podemos mandar cartas para Julia e para a família de Kurt, e podemos selecionar o que escrever ou que foto, o jogo diz que essas escolhas vão impactar a narrativa,mas no máximo vai mudar a próxima carta que vai ser recebida.
-Veredito
11-11 Memories Retold, traz uma história que trazem alguns pontos altos,mas que tinha potencial para mais,e uma gameplay irrelevantes, trazendo um jogo com muito potencial,mas que é perdido durante o tempo.
 -Nota:7,0

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Gris Review

Anunciado na metade desse ano Gris um jogo espanhol feito de uma união de programadores que trabalhavam em empresas grandes e um artista famoso de Barcelona,mostrando o que poderia ser um dos jogos mais belos já feitos.
-Um mundo sem cores
Gris que em espanhol é cinza, começa com nossa protagonista perdendo a sua voz e assim as cores do seu mundo,com isso a jornada se inicia. O jogo não apresenta nenhum diálogo sua história é toda contada através de sua trilha sonora e pelos cenários e afins, é um tipo de experiencia já conhecida(com jogos tipo jorney).O jogo consegue passar muito bem todas os sentimentos da personagem e sentimos a cada cor acrescentada no mundo dá pra sentir o avanço da personagem ganhando algumas habilidades também.
A arte do jogo é um dos seus pontos mais positivos, ele consegue muito bem passar o estilo artístico do seu criador(Conrad Roset), junto com uma variação de locais, como profundezas aquáticas,florestas, desertos entre outros cada um deles com uma predominância de cores diferentes.Os momentos que a personagem recupera uma das cores, é absurdo, causa uma impressão de tinta caindo numa folha de papel, as animações da personagem são completamente fluidas parecendo que foram feita à mão.
A trilh sonora feita por uma banda da Espanha(Berlinist),ela consegue muito bem passar todo o sentimento da personagem e a leveza de cada local do jogo.
-Gameplay simples,mas bem estabelecida  
O jogo é um jogo de plataforma comum,ela é bem estabelecida, é funcional sem nenhum diferencial.Durante o jogo ganhamos algumas habilidades,fazendo o vestido tomar outras formas,um quadrado deixando a personagem pesada podendo destruir alguns objetos,a forma de asa podendo planar e por ultimo a forma de uma arraia podendo navegar dentro da água. Cada área usa muito bem o poder adquirido para te ensinar a mecânica e se aprofundar um pouco nela.
Em alguns momentos nos deparamos com uma criatura negra que tenta te atacar,fazendo alguns momentos de fuga acontecerem,mas é impossível ser pego, já que o jogo não tem "Game over",que pode ser um pouco desanimador pra alguém que espera alguma dificuldade no jogo.
-Veredito
Gris é uma experiencia singela que consegue transmitir várias emoções através da sua arte belíssima e trilha comovente,sendo um dos jogos vai bonitos desse ano e também um dos mais tocantes.
-Nota:10



quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Darksiders 3 Review

Darksiders teve seu primeiro lançamento lá em 2010 e teve uma recepção calorosa com sua história até que interessante tendo como protagonista os cavaleiros do apocalipse,inicialmente guerra,dois anos depois tivemos a oportunidade de jogar com a morte.Mas logo depois disso a franquia se perdeu no limbo correndo risco de nunca ter uma sequencia com o falimento da THQ. Mas agora em 2018 com a THQ nordic adquirindo as empresas e franquias da antiga THQ,Darksiders ganhou mais um capítulo.
-"Unleash the fury"
O jogo se passa entre a história dos dois jogos anteriores,dessa vez teremos o controle de Fury(ou Cólera em português),a única mulher do grupo de temperamento forte(condizendo com seu nome)que ao se deparar com seu irmão guerra preso por uma possível traição ao conselho(um grupo de entidade da qual os cavaleiros respeitam) é designada a caçar todas os 7 pecados capitais que foram soltos na terra onde está acontecendo também um conflito entre anjos e demônios, para te acompanhar uma vigia é designada(uma criatura ligada a pessoa que tem como objetivo ser os olhos do conselho) e assim ela parte em sua jornada. A história consiste na busca dos pecados e na tentativa de Fury descobrir se houve de fato uma traição de seu irmão.O enredo é bem direto ao ponto,e a maior parte do jogo é trabalhando a relação de fury com a vigia,e a relação de Fury com a busca do equilíbrio do universo e a servitude sem questionamento ao conselho.A evolução da personagem é funcional,ao decorrer do jogo ela começa a se questionar se o que ela está fazendo de fato vai trazer algum equilíbrio e acaba ganhando um pouco de empatia aos humanos.  Ainda temos uma história paralela(que talvez até funcione como uma missão secundaria),onde somos pedidos para caçar um demônio na terra,mas isso fica completamente esquecido já que recebemos esse pedido na primeira hora de jogo,e ele só aparece na última hora,e não temos nada que nós leva até ele,nenhum dialogo sobre, nem uma menção ao personagem durante toda a gameplay,servindo somente para desbloquear uma cena pós crédito. O final do jogo é péssimo,ele acaba em um momento crítico que passa uma impressão de "é só isso?",e a verdadeira conclusão da história de Fury só será vista nas dlcs que estão por vir ou no próximo jogo.
-Um pouco de tudo
A gameplay do jogo passou por uma reformulada,o ritmo "open world" foi totalmente discartado(talvez por motivos financeiros),voltamos agora a ter aquele falso mundo aberto do primeiro jogo, onde temos alguns momentos que somos apresentados à escolha de locais mas só um dele é possível,já que os outros é necessário de algum item para progredir. O jogo traz algumas similaridades com dark souls como ao matar inimigos ganhamos almas que pode ser trocadas para a evolução do personagem,e ao morrer toda sua quantia de alma não usada é deixada onde o personagem morreu.
O combate do jogo traz uma mistura de "hack n slash" convencional com uma pitada de dark souls nela,as batalhas contra chefes são interessantes e empolgantes onde desviar no momento exato do ataque ganhando um golpe com dano aumentado. E aí os problemas começam, a partir do momento que o número de inimigos aumentam a gameplay fica cada vez mais desfuncional, lidar com os inimigos se torna terrível, caso resolva focar em um inimigo a câmera na maior parte do tempo vai escolher o pior angulo possível fazendo tudo ser uma bagunça.Caso resolva jogar sem o foco acaba deixando bem mais complicado de se desviar no momento certo.
Temos um arsenal de 5 armas, começando somente com o chicote,no decorrer do jogo vamos adquirindo novos poderes como fogo,tempestade,peso e por último gelo e com isso novas armas.Cada uma delas serve para levar á novas áreas,devido ás habilidades de um novo pulo,andar sobre á água entre outros.
O jogo não apresenta gráficos atuais, mas ele tem suas belezas,algumas áreas são bem especifica e diferenciadas entre elas.
Uma série de problemas atrapalha a gameplay(alguns deles já foram arrumados),entre eles,quedas de frame,inimigos que não aparecem ou que aparecem do nada,inimigos piscando,loadings aleatórios quebrando a imersão, e alguns momentos que após a morte o personagem nasce preso embaixo do terreno ou dentro de pedras.
-Veredito
Darksiders 3 tem uma história legal com um final frustrante e traz um potencial gigante que foi desperdiçado pela falta de polimento da gameplay e dos problemas apresentados,que talvez no próximo jogo essas problemas não existam.
-Nota:7,0