Marcadores

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Rise of the Tomb Raider Review

O Reboot de Tomb Raider trouxe um novo ar de uma franquia que tava no seu ponto mais baixo (com direito a lara croft clone maligno), e trouxe um lado mais sobrevivente da incrível Lara Croft.
-No Gelo da Sibéria
Depois de experienciar acontecimentos sobrenaturais, Lara resolve retomar as pesquisas do seu falecido pai, sobre a tumba do profeta e o segredo da imortalidade, o que a leva para a Sibéria onde ela precisa desvendar os mistérios antes da Trindade um grupo misterioso que está atacando os nativos em busca de respostas.
Enquanto o primeiro jogo era uma luta de sobrevivência, esse é sobre encontrar respostas, não só sobre a existência ou não de Kitej e a imortalidade, mas de uma prova que o pai de Lara não estava louco afinal.
É ai que entre os tropeços da narrativa, é muito difícil se importar com o dilema de Lara, é muito claro que no momento do climax a protagonista vai fazer a escolha certa pelo bem da humanidade, junto de personagens nada interessantes e outros que passam horas sem nenhuma menção e somente retornam para colocar um peso dramático na história, fica difícil se importar com alguma coisa além de conhecer a grande cidade perdida. Desvendar esse mito era o que mantinha o jogo interessante, eu queria saber qual era o segredo guardado nos gelos siberianos, mas a narrativa se beneficiaria demais de uma estrutura mais linear.
-Muito a coletar
Como muitos jogos recentes Tomb Raider adotou a estrutura mais ampla tendo um foco na exploração de cenários, algo que faz sentido com a temática do jogo, pena que é tão mal explorado. Ele apresenta diversos coletáveis para serem coletados, coisas como moedas antigas para trocar por alguns itens, objetos históricos e alguns murais que ensinam a Lara um pouco da língua especifica algo que no papel é muito interessante, mas a unica recompensa para se coletar e aumentar o nível da língua, são monólitos que revelam baus e moedas escondidas, tornando numa caça a ícones completamente desinteressante. O acerto na exploração fica nas tumbas opcionais, locais onde é preciso resolver um puzzle para coletar uma habilidade nova pra Lara. Os puzzles não são super complicados, mas conseguem divertir e em sua grande maioria é recompensador chegar no final pela recompensa ou só por explorar um local belo.
Enquanto Lara não tá coletando itens pelo mapa, ela está lidando com inimigos, e para isso o jogo tem um arsenal de armas junto do seu grande companheiro o Arco, com direito a flechas venenosas, de fogo e explosivas, para ajudar a lidar de forma furtiva. Além disso temos o "instinto" que funciona como o modo detetive do Batman, ou a visão de Bruxo de The witcher, onde itens e inimigos ficarão em evidencia, caso o inimigo esteja sendo visto por seus aliados ele brilha vermelho, facilitando para o jogador decidir qual a melhor forma de se aproximar.
Jogar de maneira furtiva é divertido, os upgrades do arco deixam a experiencia extremamente fluída,mas o jogo não permite muitos embates dessa maneira, constantemente ele te coloca em situações onde Lara já foi descoberta, e mais para o fim do jogo apresentam inimigos q caso o jogador não tenha desbloqueado certa habilidade não é possível lidar furtivamente.
-Veredito
Rise of Tomb Raider tenta fazer demais e acaba entregando ideias extremamente interessante mas seu o devido trabalho delas.
-Nota:7,0



Nenhum comentário:

Postar um comentário