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quarta-feira, 3 de julho de 2019

Bloodstained: Ritual of the Night Review

Koji Igarashi,diretor de inúmeros jogos de Castlevania como Symphony of the Night,sai da Konami em 2008,deixando uma legião de fans órfãos do seu estilo de jogo. Em 2015,o kickstarter de Bloodstained prometendo reviver o melhor que o Igarashi tem. O Kickstarter foi um sucesso,e entre vários adiamentos e problemas o jogo enfim foi lançado.
-Um Castlevania sem vampiros
Mirian nossa protagonista e Gebel, são dois órfãos que foram pegos pelos alquimistas para ser usado como receptáculo,fazendo com que cristais ficassem em sua pele.O ritual dá errado e Mirian fica em como durante anos,até magicamente acordar anos depois,descobrindo que Gebel quer recriar o ritual e com isso ele invoca um imenso castelo cheio de demônios e outras criaturas. E então a jornada de Mirian começa e ela terá algumas pessoas auxiliando a jornada,como Johannes um antigo alquimista que tenta se redimir do que foi feito a Mirian no passado, e Dominique uma exorcista que morava no vilarejo que foi consumido pelo castelo.O design de Mirian e Gebel,são muito bons,entretanto os outros personagens tem um design bem simples e genérico. Os inimigos também trazem um design péssimo e boa parte dos chefes parecem só um inimigo simples com mais HP.
O castelo é maravilhoso,muitas áreas lembram Symphony of the Night até na estrutura de como o castelo funciona,é nostálgico pra quem já jogou o jogo. Em alguns momentos o jogo utiliza do 3D para criar um efeito legal,mas na maior parte do tempo é somente 2D mesmo,entretanto as duas ultimas áreas do jogo não são interessantes e passam uma impressão de que o jogo não devia terminar ali. 
A trilha sonora feita pela Michiru Yamane,que já trabalhou em vários Castlevanias encaixa muito bem em nas diversas áreas do castelo.
-Cristais,magias e espadas
O jogo funciona como qualquer outro do mesmo estilo,temos que explorar para encontrar algumas melhorias para o personagem,para assim acessar áreas antes inacessível,fazendo isso até o fim do jogo. Aqui temos um pequeno diferencial que é muito similar a Castlevania Aria of Sorrow que são os cristais. Cristais são habilidades dropadas de inimigos ou encontradas em áreas do jogo que te dão vários recursos como familiares para te ajudar,habilidades passivas e magias. Algumas delas são usadas para acessar novas áreas,que algumas vezes atrapalha a progressão do jogo pois o jogo não te explica que ela é necessária,e existe uma chance de dropar o cristal,fazendo o jogador passar pela área sem conseguir o cristal ficando sem saber o que precisa ser feito.
Além dos cristais o jogo apresenta uma variedade de armas,como espadas,chicotes,armas de fogo,katanas entre outros,cada uma delas com seu moveset,e skills que podem ser descobertas achando um livro te mostrando o comando ou tentando até conseguir algo.
Temos também missões secundárias que consistem em matar um número determinado de inimigo,ou entregar algum item para alguém.São coisas bem simples que só tão lá para acrescentar um pouco mais de tempo de jogo. Ainda podemos criar itens e fazer comidas coletando certos itens. São mecânicas bem simples mas que ao menos trazem algum diferencial para jogo.
O jogo saiu com problemas graves de queda de frame na versão de Switch e na versão de PC ele tem um problema que ao abrir o menu Mirian pode aparecer sem cabeça,caso isso acontece o jogo vai travar ao tentar sair do jogo. Também existe um problema de queda de fps em um boss específico que envolve moedas,esses problemas já foram confirmados que vão ser arrumados no próximo patch.
-Veredito
Bloodstained não traz nenhuma novidade para a fórmula,mas consegue entregar o prometido,uma experiencia nova mas ao mesmo tempo similar aos castlevanias feitos pelo Igarashi,com tudo o que se espera de um jogo feito por ele.
-Nota:8,5



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