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domingo, 30 de dezembro de 2018

11-11 Memories Retold Review

Jogos sobre a primeira guerra mundial,são uma grande minoria se comparado aos sobre a segunda guerra. Com uma parceria entra a Aardman empresa de filmes conhecida por filmes como "A fuga das galinhas" e "Wallace e gromit" com a DigixArt para trazer uma história mais humanizada da guerra.
-Dois lados de uma mesma moeda
A história nos apresenta dois personagens, Harry um fotografo canadense que aceita virar fotografo de guerra após a visita de um Major chamado Barret(dizendo que ele não correria nenhum risco de vida) com o sonho de se casar com Julia, uma garota da qual ele gostava.Chegando lá ele acaba sendo obrigado a entrar na linha de frente e ver todos os horrores da guerra.
Do outro lado temos Kurt um engenheiro alemão que ao receber a notícia que toda a unidade de seu filho está desaparecida, parte para a guerra com o intuito de encontrar respostas sobre seu filho,deixando sua mulher e sua filha pequena.
Durante algum tempo de jogo os dois protagonistas acabam se encontrando e fazendo uma pequena parceria.
A história é bonita e tocante,mas ela não consegue fazer o jogador se importar com os dois protagonistas igualmente, em vários momentos o jogo transita entre os personagens deixa aquela sensação de "eu quero saber o que acontece ali".O jogo apresenta vários finais, que mesclam o fim de cada personagem,cada um deles tendo dois possíveis encerramentos.O jogo toma cuidado com certos detalhes como a barreira de linguás entre os protagonistas,já que um fala inglês e o outro alemão eles não se entendem (com exceção de algumas palavras).
A arte do jogo lembra muito pinturas,mas isso acaba trazendo alguns problemas,como uma falta de expressão de grande parte dos personagens,mas em compensação trazendo algumas cenas deslumbrantes.
-E os problemas surgem 
O jogo se resume a andar e interagir com objetos e pessoas na maior parte do tempo,cada personagem traz uma mecânica diferente.Harry sendo fotografo ele pode tirar foto a qualquer momento,enquanto Kurt sendo engenheiro pode concertar alguns objetos.Ainda em alguns momentos podemos controlar um gato que na maior parte do tempo para a coleta de coletáveis.As mecânicas dos personagens,são muito pouco exploradas,durante o inicio do jogo elas são relevantes mas depois de uma hora de jogo elas são deixada de lado.
A movimentação dos personagens é bem robótica e o passa uma sensação muito pesada do personagem e muitas vezes ele fica preso em cantos.
Ainda durante o jogo podemos mandar cartas para Julia e para a família de Kurt, e podemos selecionar o que escrever ou que foto, o jogo diz que essas escolhas vão impactar a narrativa,mas no máximo vai mudar a próxima carta que vai ser recebida.
-Veredito
11-11 Memories Retold, traz uma história que trazem alguns pontos altos,mas que tinha potencial para mais,e uma gameplay irrelevantes, trazendo um jogo com muito potencial,mas que é perdido durante o tempo.
 -Nota:7,0

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Gris Review

Anunciado na metade desse ano Gris um jogo espanhol feito de uma união de programadores que trabalhavam em empresas grandes e um artista famoso de Barcelona,mostrando o que poderia ser um dos jogos mais belos já feitos.
-Um mundo sem cores
Gris que em espanhol é cinza, começa com nossa protagonista perdendo a sua voz e assim as cores do seu mundo,com isso a jornada se inicia. O jogo não apresenta nenhum diálogo sua história é toda contada através de sua trilha sonora e pelos cenários e afins, é um tipo de experiencia já conhecida(com jogos tipo jorney).O jogo consegue passar muito bem todas os sentimentos da personagem e sentimos a cada cor acrescentada no mundo dá pra sentir o avanço da personagem ganhando algumas habilidades também.
A arte do jogo é um dos seus pontos mais positivos, ele consegue muito bem passar o estilo artístico do seu criador(Conrad Roset), junto com uma variação de locais, como profundezas aquáticas,florestas, desertos entre outros cada um deles com uma predominância de cores diferentes.Os momentos que a personagem recupera uma das cores, é absurdo, causa uma impressão de tinta caindo numa folha de papel, as animações da personagem são completamente fluidas parecendo que foram feita à mão.
A trilh sonora feita por uma banda da Espanha(Berlinist),ela consegue muito bem passar todo o sentimento da personagem e a leveza de cada local do jogo.
-Gameplay simples,mas bem estabelecida  
O jogo é um jogo de plataforma comum,ela é bem estabelecida, é funcional sem nenhum diferencial.Durante o jogo ganhamos algumas habilidades,fazendo o vestido tomar outras formas,um quadrado deixando a personagem pesada podendo destruir alguns objetos,a forma de asa podendo planar e por ultimo a forma de uma arraia podendo navegar dentro da água. Cada área usa muito bem o poder adquirido para te ensinar a mecânica e se aprofundar um pouco nela.
Em alguns momentos nos deparamos com uma criatura negra que tenta te atacar,fazendo alguns momentos de fuga acontecerem,mas é impossível ser pego, já que o jogo não tem "Game over",que pode ser um pouco desanimador pra alguém que espera alguma dificuldade no jogo.
-Veredito
Gris é uma experiencia singela que consegue transmitir várias emoções através da sua arte belíssima e trilha comovente,sendo um dos jogos vai bonitos desse ano e também um dos mais tocantes.
-Nota:10



quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Darksiders 3 Review

Darksiders teve seu primeiro lançamento lá em 2010 e teve uma recepção calorosa com sua história até que interessante tendo como protagonista os cavaleiros do apocalipse,inicialmente guerra,dois anos depois tivemos a oportunidade de jogar com a morte.Mas logo depois disso a franquia se perdeu no limbo correndo risco de nunca ter uma sequencia com o falimento da THQ. Mas agora em 2018 com a THQ nordic adquirindo as empresas e franquias da antiga THQ,Darksiders ganhou mais um capítulo.
-"Unleash the fury"
O jogo se passa entre a história dos dois jogos anteriores,dessa vez teremos o controle de Fury(ou Cólera em português),a única mulher do grupo de temperamento forte(condizendo com seu nome)que ao se deparar com seu irmão guerra preso por uma possível traição ao conselho(um grupo de entidade da qual os cavaleiros respeitam) é designada a caçar todas os 7 pecados capitais que foram soltos na terra onde está acontecendo também um conflito entre anjos e demônios, para te acompanhar uma vigia é designada(uma criatura ligada a pessoa que tem como objetivo ser os olhos do conselho) e assim ela parte em sua jornada. A história consiste na busca dos pecados e na tentativa de Fury descobrir se houve de fato uma traição de seu irmão.O enredo é bem direto ao ponto,e a maior parte do jogo é trabalhando a relação de fury com a vigia,e a relação de Fury com a busca do equilíbrio do universo e a servitude sem questionamento ao conselho.A evolução da personagem é funcional,ao decorrer do jogo ela começa a se questionar se o que ela está fazendo de fato vai trazer algum equilíbrio e acaba ganhando um pouco de empatia aos humanos.  Ainda temos uma história paralela(que talvez até funcione como uma missão secundaria),onde somos pedidos para caçar um demônio na terra,mas isso fica completamente esquecido já que recebemos esse pedido na primeira hora de jogo,e ele só aparece na última hora,e não temos nada que nós leva até ele,nenhum dialogo sobre, nem uma menção ao personagem durante toda a gameplay,servindo somente para desbloquear uma cena pós crédito. O final do jogo é péssimo,ele acaba em um momento crítico que passa uma impressão de "é só isso?",e a verdadeira conclusão da história de Fury só será vista nas dlcs que estão por vir ou no próximo jogo.
-Um pouco de tudo
A gameplay do jogo passou por uma reformulada,o ritmo "open world" foi totalmente discartado(talvez por motivos financeiros),voltamos agora a ter aquele falso mundo aberto do primeiro jogo, onde temos alguns momentos que somos apresentados à escolha de locais mas só um dele é possível,já que os outros é necessário de algum item para progredir. O jogo traz algumas similaridades com dark souls como ao matar inimigos ganhamos almas que pode ser trocadas para a evolução do personagem,e ao morrer toda sua quantia de alma não usada é deixada onde o personagem morreu.
O combate do jogo traz uma mistura de "hack n slash" convencional com uma pitada de dark souls nela,as batalhas contra chefes são interessantes e empolgantes onde desviar no momento exato do ataque ganhando um golpe com dano aumentado. E aí os problemas começam, a partir do momento que o número de inimigos aumentam a gameplay fica cada vez mais desfuncional, lidar com os inimigos se torna terrível, caso resolva focar em um inimigo a câmera na maior parte do tempo vai escolher o pior angulo possível fazendo tudo ser uma bagunça.Caso resolva jogar sem o foco acaba deixando bem mais complicado de se desviar no momento certo.
Temos um arsenal de 5 armas, começando somente com o chicote,no decorrer do jogo vamos adquirindo novos poderes como fogo,tempestade,peso e por último gelo e com isso novas armas.Cada uma delas serve para levar á novas áreas,devido ás habilidades de um novo pulo,andar sobre á água entre outros.
O jogo não apresenta gráficos atuais, mas ele tem suas belezas,algumas áreas são bem especifica e diferenciadas entre elas.
Uma série de problemas atrapalha a gameplay(alguns deles já foram arrumados),entre eles,quedas de frame,inimigos que não aparecem ou que aparecem do nada,inimigos piscando,loadings aleatórios quebrando a imersão, e alguns momentos que após a morte o personagem nasce preso embaixo do terreno ou dentro de pedras.
-Veredito
Darksiders 3 tem uma história legal com um final frustrante e traz um potencial gigante que foi desperdiçado pela falta de polimento da gameplay e dos problemas apresentados,que talvez no próximo jogo essas problemas não existam.
-Nota:7,0


quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Megaman 11 Review

Os últimos dois anos foram muito bons para franquia Megaman,com as comemorações de 30 anos, ele ganhou duas coletâneas(uma do clássico e outra do spin-off Megaman X),e agora ganha mais um jogo depois de 10 anos, dessa vez deixado de lado a estética retro em 8 bits dos seus últimos jogos e ganhando um ar mais novo com um pouco de 3D.
-Novidades com um ar de anos 90
Como de costume, o jogo segue o mesmo enredo de sempre, com algumas alterações,Dr Willy quer dominar o mundo toma controle de alguns robôs e então resta ao nosso querido robozinho azul deter eles.
Nesse jogo a história tem um pouco mais de informação devido a adição do double gear, um item criado pelo Willy a muitos anos atrás quando ele e Dr White(criador do megaman)eram amigos.O item permite ampliar os poderes do robô, mas com alguns custos.O projeto foi repudiado e Willy guardou rancor de seu amigo.É interessante tentarem uma pequena exploração de personagem dos dois,mas com a dublagem tosca e os diálogos mal escritos comparados com jogos dos anos 90(como os momentos em anime de megaman X4) só torna tudo idiota, e engraçado alguns momentos.
-Chefes conhecidos,fases bem elaboradas
  O jogo segue a mesma linha de fases,8 fases iniciais cada uma com o design inspirado pelo seu chefe(geleiras para o tundra man,um esgoto para o acid man e assim por diante),por último as 4 fases no castelo do Willy, que eles seguem uma mesma linha.Cada fase tem alguma mecânica própria, na do Torch man temos que fugir de incêndios,Block man temos constantes quedas de blocos de pedra,todas elas levam um tempo para se aprender e maximizar para o decorrer da fase. Os chefes por outro lado não são muito desafiadores, caso o jogador já tenha a fraqueza a dificuldade é nula.Os desing deles são muito bons, até os chefes mais recorrentes da série como chefes de fogo e gelo tem seu "charme" nesse jogo. A trilha sonora deu um decaída, as músicas são muito básicas,parecendo loopings básicos sem nenhuma alteração no decorrer da fase. Megaman continua com os mesmos recursos dos seus antecessores,seu tiro normal e carregado,pulos,rasteiras e a utilização do rush como um trampolim e como novidade o double gear. A double gear é uma mecânica nova introduzida no jogo,com ela temos duas escolhas,a speed gear que deixa o tempo mais lento por um determinado tempo, e a power gear que aumenta sua força,temos um tempo limite que podemos manter esses gears ligados,caso chegue no tempo limite,ele ficará um tempo desabilitado.Quando sua vida está critica é possível ativar ambos poderes juntos,mas não pode ser desabilitado até o tempo limite chegar,e ao acontecer o personagem fica extremamente fraco, não podendo usar o tiro carregado e os tiros padrão ficam mais fracos.Double gear é um recurso muito bom introduzido que acaba aumentando um pouco a dificuldade das fases já que em alguns momentos é necessário a utilização da speed gear para completar certa área ou pegar alguma coletável(vida,recaregador dos especias). Os especiais coletados dos chefes seguem o padrão de ser algum golpe(ou variação),algumas mais úteis do que outras(a do impact man que é uma dash ajuda a fazer alguns pulos mais longos),e elas ganham uma variação mais forte com a power gear ativada.
Durante a gameplay coletamos alguns parafusos que são usados como moeda no jogo,podendo desbloquear alguns upgrades e vidas extras.Os upgrades são úteis(pricipalmente o que diminiu o deslize na fase de gelo),mas eles não tiram a dificuldade do jogo.
-Veredito
Megaman 11 traz a mesma experiencia de anos atrás mas com uma modernizada boa(principalmente na arte),mesmo com alguns problemas e a falta de dificuldade dos chefes, é uma grande volta do robô azul.
-Nota:8,5


domingo, 18 de novembro de 2018

Call of Cthulhu Review

H.P Lovecraft, com certeza foi um dos maiores escritores de terror, servindo de inspiração para muitos outros escritores,mas suas obras quase nunca foram adaptadas principalmente para os vídeo games, Call of Cthulhu vem com o intuito de trazer a criatura mais conhecida do escritor aos jogos.
-Loucura e insanidade 
Edward Pierce um veterano de guerra que trabalha como investigador particular passa por um momento de decadência que onde a sua licença para trabalhar está sobre risco, é então que um velho aparece à sua porta com uma proposta para investigar um incêndio que a principio foi acidental que causou a morte de toda a família Hawkings, com alegações de que Sarah(a esposa) tinha enlouquecido. Com isso viajamos para Darkwater, uma pequena ilha onde começamos as investigações. Após um pouco de investigação encontramos a existência de um culto em cavernas embaixo da ilha, e então a investigação muda para o que esse culto está fazendo, e o qual a relação deles com o resto dos habitantes da ilha.
A história tem seus altos e baixos, ela começa péssima, mas melhora com o tempo,com algumas ressalvas.
Muitos personagens adicionados no jogo não tem uma finalidade concreta na narrativa como "Cat" uma mulher que comanda uma especie de importação de bebida, ela só existe no jogo para entregar duas chaves para o protagonista depois de fazer comentários completamente clichês como "só não se mata no meu caminho" alguns outros não tem a devida atenção como marinheiro Fitzroy que aparece em dois momentos no jogo(no inicio e mais ao fim), mas com algumas revelações do fim do jogo era necessário que ele estivesse presente na história para aquilo se tornar relevante.
Durante o jogo temos escolhas, essas escolhas não influenciam no jogo, e algumas vezes elas nem levam à uma linha de dialogo diferente, fazendo alguns diálogos ficarem sem sentido, já que sua escolha foi diferente do que o protagonista diz alguns minutos depois, ou a ação de um personagem não condiz com o dito na conversa antes, isso mostra um falta de cuidado absurda da empresa.
-Um jogo que não sabe o que é
Sua gameplay começa como um jogo de investigação onde devemos questionar as pessoas e explorar as cenas, fazendo uma reconstituição do que aconteceu ali,algo que foi bem mal implementado. A reconstituição dá a entender que é uma espécie de "poder" do protagonista mas que nunca foi ao menos explicado,só jogado em um momento sem nenhuma explicação e pronto.
No meio do jogo ele parece ser um survival horror onde temos que fugir de criaturas para sobreviver,e mais pros últimos capítulos o jogo toma a forma de um derivado dos jogos da TellTale, onde na maior parte do tempo fazemos escolhas nos diálogos(que não fazem nenhuma diferença),o jogo ainda apresenta ainda um momento onde usamos uma arma de fogo,e seria melhor se isso não existisse. A pontaria é automática e muitas vezes não funcionam como deveria,e o jogo não se dá o trabalho de te mostrar a quantia de balas.
O protagonista ainda tem uma árvore de talentos que podem ser upadas ao avançar no jogo divididas em psicologia,força eloquência,investigação ,"locais escondidos"que só servem para desbloquear alguns diálogos alternativos de algumas conversas.Ainda na árvore de talentos temos medicina e ocultismo que são upadas encontrando livros durante o jogo. O jogo ainda apresenta uma aba de traumas do personagem que não tem nenhuma relevância.
O jogo apresenta 4 finais, um deles é sempre desbloqueado, e o outro é necessário fazer uma pequena ação no capítulo 10(geralmente também é desbloqueado)esses finais são interessantes e condizem com a obra do autor .Os outros dois são necessárias algumas ações especificas que não valem a pena o esforço, ambos são péssimos e parecem ser feitos de última hora só para aumentar a quantia de finais.
A ambientação do jogo é bem feita, darkwater passa a sensação de que tem algo de errado na ilha,mas graficamente o jogo é ultrapassado,as animações são robóticas, e a inteligencia artificial dos inimigos são péssima, qualquer local que se esconde quando se está fugindo funciona perfeitamente,e logo depois o inimigo já nem lembra o que aconteceu.
-Veredito  
Call of Cthulhu era um jogo com muito potencial mas foi todo perdido com a falta de cuidado com muitos aspectos da narrativa, e de sua gameplay, onde o jogo não consegue se decidir qual tipo de jogo ele é.
-Nota:6,0

sábado, 10 de novembro de 2018

Soul Calibur 6 Review

Soul Calibur sempre foi uma franquia esquecida entre os "fighting games", sempre sendo apagada muitas vezes pelos jogos da capcom, seu maior público competitivo ficava na França, entretanto seu sexto jogo da série veio para tentar ganhar um maior espaço nesse cenário.
-A Tale of Souls and Swords
O jogo tem dois modos história, o "Libra of Souls" com o personagem que o jogador cria, e a "Souls Cronicles" que conta a história principal com o completo foca em Kilik e Xianghua,e dentro desse mesmo modo podemos ver o que cada personagem estava fazendo durante os incidentes principais(funcionando quase que como um filler),a história do personagem criado é mais focada na busca de Azwel junto com Groh. Esse modo funciona como um RPG, exploramos um mapa fazendo quest ou side quest para ganhar leveis e itens mais fortes enquanto avançamos na história. Esse modo é todo feito por meio de diálogos e a maior parte não existe dublagem tornando a experiencia muito chata e longa(já que dura por volta de 10 horas).
Como a história é uma recontagem dos eventos do primeiro jogo, a história é bem fraca e simples.Um cavaleiro tomou uma espada chamada de "Soul Edge" se transformando em uma criatura bizarra e assim criando uma onda de mal pelo mundo. O clã de Kilik foi todo devastado devido essa onda com isso ele parte em sua jornada para encontrar e destruir essa criatura.Enquanto isso Azwel está também procurando essa espada para poder dominar o mundo, sendo perseguido por Groh. Todos os outros personagens fazem papéis mínimos no jogo, nem os protagonistas são bem trabalhados,com modos histórias tão bem feitos como o do primeiro injustice é quase um retrocesso.
-Os melhores duelos de espadas
A gameplay do jogo é incrivelmente bem feita, com seu sistema de sempre de "8-way" cada direção dá junto com um botão de ataque dão ataques diferentes tornando as batalhas calculadas onde cada erro pode se levar a uma desvantagem,cada personagem é bem único a diferença do tipo de espada afeta bastante a questão de distancia e velocidade de cada personagem. De coisas novas temos a "Soul Charge" onde ganhamos uma espécie de "transformação" onde podemos usar alguns golpes únicos podendo mudar o rumo da luta. E também temos o "reversal edge" que damos "parry" num em alguns golpes e logo depois damos um ataque ao acertar vamos para um mini-game parecido com um "pedra,papel, tesoura" trazendo uma ajuda para sair da pressão.
Os modos single-player são bem simples, além dos modos histórias temos um arcade bem básico(sem nem uma cutscene no fim),e um modo de treino.Os tutoriais do jogo não apresentam nada de mais, te ensina o básico do jogo, nada mais que isso, para se ter um conhecimento mais aprofundados com determinado personagem existem vários textos dentro do jogo apresentando os detalhes.
A criação de personagem é a melhor da série, podendo criar vários personagens de outras mídias ficando bem parecido com o original. A crianção acabou gerando alguns problemas no modo online, onde os personagens eram permitidos, o que acabava gerando alguns problemas já que os personagens tinham uma diferença de estatura do personagem original, acabava criando personagens completamente quebrados(esse problema já foi resolvido).
-Veredito 
Soul Calibur 6 não é um jogo para single-player, seus modos são quase um "tapa buraco", mas para multiplayer é um prato em cheio, com sua mecânica única e dinâmica dessa vez pode ganhar um espaço no cenário dos "fighting games".
-Nota:8.0


sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Resumo da Blizzcon 2018

A Blizzcon é um evento enorme feita pela Blizzard para divulgar suas maiores novidades, e também ser espaço para as grandes finais nos torneios dos seus jogos.
Começando com Heroes of the storm,tivemos um vídeo da primeira personagem exclusiva do jogo Orféa uma assassina,que vai ser disponibilizado de graça para quem obteve o ticket virtual da Blizzard(ou estava presente na Blizzcon,junto com isso tivemos o anúncio de um grupo de skins escolares para alguns personagens,Orféa "rebelde" e Leoric zelador alguma delas, mas nenhuma data certa sobre eles.
Mudando para  World of Warcraft,não tivemos nenhum anuncio para o jogo,só um recordação sobre o que estará presente no patch 8.1 que continua sem data, e tivemos junto uma nova cinemática mas dessa vez mostrando o lado da aliança.
 Tivemos algumas novas informações sobre o WOW classic, que a demo já está disponível para os que tem o "virtual ticket".O jogo será lançado no verão americano do ano que vem(algo entre junho e setembro),e estará disponível para todos que pagam a mensalidade do WOW padrão.
A ultima coisa referente ao universo de Warcraft foi uma versão remasterizada de Warcraft 3 contendo todos os recursos do jogo antigo(incluindo o custom game que criou o mod de dota),que já pode ser comprada em pré venda(com uma versão deluxe disponibilizando itens nos outros jogos da blizzard), e será lançado no ano que vem.

Overwatch teve uma nova cinemática dessa vez protagonizada pelo Mcree,e tivemos a introdução de dois personagens,Ashe líder dos Deadlock(e antiga parceira dele)que será a nova personagem do jogo, e Echo um robô que faz parte da equipe Overwatch e que será um personagem num futuro próximo.
Hearthstone teve seus primeiros detalhes da sua nova expansão, "Rasthakan Rumble",explorando a temática dos trolls, tendo um dos líder de cada classe, e um Loa(que são deuses na sua maioria animais que ajudam os trolls)também um para cada classe,e ainda introduzindo uma nova mecânica chamada de "overkill",que se foi dado dano a mais que o necessário para destruir a criatura,um efeito é ativado.
E por último sobre Diablo tivemos um anúncio de um jogo mobile,"Diablo Immortal", que se passa no tempo entre diablo 2 e 3,que já é possível o registro para uma possível beta,na play store ou Applestore.


domingo, 28 de outubro de 2018

My Memory of Us Review

A segunda guerra mundial já foi explorada em muitas mídias como filmes,livros e até jogos,mostrando toda a sua tristeza. Mas nos jogos geralmente só os front de guerras são exploradas. My Memory of Us traz umas história sobre os campos de concentrações.
-Uma história trágica com leveza
O jogo começa com uma garotinha indo visitar uma velha livraria, e o dono desse lugar ao se deparar com a garota ele se lembra de uma pessoa que conheceu a muito tempo que se parece bastante com a garotinha, e então começa a contar sua história.
Uma história de uma pequena cidade da polônia onde duas crianças,um garoto de rua, e uma menina que vivia com seu avô vivam tranquilas suas vidas, até que os nazistas apareceram e tomaram a cidade e com isso começaram  a perseguir os judeus, e levarem para os campos de concentrações, isso inclui a garota e seu avô, o garoto então acompanha eles em sua jornada, buscando uma maneira de escaparem de tudo aquilo.Mas no jogo,os nazistas são representados por robôs do mal sem emoção, e os judeus são chamados de vermelhos pois é a única cor que se destaque no jogo inteiro, já que ele é todo acinzentado, os campos de concentração são só uma parte reservada pra eles. O jogo traz uma visão bem "infantilizada" da história com o intuito de contar a história para qualquer público,sendo ele menor ou maior, e ainda sim ele se segue bem fiel aos fatos,mostrando como o nazismo começa tirando a cultura predominando do lugar como monumentos, e como aos poucos eles iam jogando as pessoas contra os judeus(ou os vermelhos)e assim o julgamento começava, mas para as crianças isso não tinham o menor sentido, a garota continuava a mesma independente da cor. O jogo ainda apresenta alguns personagens históricos como Janusz Korczak um médico que abriu um orfanato(que está presente no jogo) para as crianças para cuidar deles e Irena Sendler que salvou várias crianças tirando ela dos guetos.
O jogo não apresenta dublagem, a unica voz presente é a do idoso nas transições dos capítulos onde ele conta uma parte da história.E mesmo sem dublagem o jogo consegue te emocionar e te fazer sentir apreensivo pelas crianças e pelas pessoa a sua volta
-A união faz a força
Durante o jogo podemos controlar os dois personagens separadamente,cada um deles faz alguma coisa diferente, a garota pode correr e atirar com um estilingue, o menino pode andar abaixado para não ser visto,e usar um espelho para jogar uma luz na cara de alguns inimigos. Como a única maneira de controlar os dois personagens é dando as mãos, algumas ações como subir em lugares acaba sendo mais trabalhosas já que é preciso fazer isso duas vezes. Os controles mesmo sendo simples são um pouco imprecisos principalmente nas partes finais que é preciso desviar de projéteis e atirar em coisas.
-Veredito 
My Memory of Us é um jogo simples com uma história sobre um período triste, mas que mostra que sempre existe e sempre vai existir esperança.


-Nota:8,0

domingo, 21 de outubro de 2018

Mirror's Edge Catalyst Review

Lançado em 2008 o primeiro Mirror's Edge chamou muito a atenção com sua proposta diferente trazendo um jogo focado completamente no parkour, com um visual bem interessante com um contraste do vermelho com o branco. Anunciado para chegar no ínicio da geração ps4/xone sua sequencia prometia dessa vez um mundo aberto para se correr.
-Mundo vazio,história vazia  
A história é péssima, Faith a protagonista sai do reformatória depois de cumprir sua pena e continua sua luta contra as forças da KrugerSec que pretende implantar um vírus em todas as pessoas tomando controle sobre elas, enquanto isso tendo alguns pesadelos sobre sua irmã supostamente morta. Para isso ela contará com vários amigos, cada um deles consiste num clichê de personagem trabalhando na resistência contra o sistema, o líder para que nós trabalhamos é o líder bondoso que preza pela sua segurança e que teve desavenças com uma outra líder de outro grupo resistente que pensa que todos devem pagar pelos seus crimes. Temos também um rival que te odeia no ínicio mas ao decorrer do jogo começa a gostar de você,e por último uma garota hacker que tem problemas em socializar e é super inteligente.
Durante as primeiras horas do jogo já dá pra prever todos os acontecimentos do final do jogo,o único momento que o jogo tenta te deixar surpreso ele falha miseravelmente entregando um momento bem óbvio.
-Corra para sempre 
Durante a gameplay podemos correr e realizar vários tipos de pulos e temos a adição de um gancho para balançar ou para subir em certos lugares. Dessa vez podemos lutar contra os inimigos (já que no anterior só podíamos fugir),mas o combate não é nada funcional,temos socos e chutes que são completamente bugados,e em vários momentos que jogamos o inimigo perto de um buraco, dá a impressão que ele se joga nele.
Já que agora o jogo tem um mundo aberto temos várias coisas para se fazer, mas todas com o mesmo objetivo que é entregar algo em algum lugar antes que tempo acabe, ou correr até certo lugar no menor tempo, ou coletar alguns itens, no inicio pode até ser um pouco divertido mas depois de algumas horinhas fica completamente tedioso e repetitivo já que estaremos correndo nas missões principais.
O mundo do jogo tem algumas áreas bem bonitas, mas outras dão a impressão de que estamos correndo em círculos,o contraste de vermelho e branco continuam e são muito bonitos.
O jogo apresenta inúmeros bugs entre eles alguns que não são graves como alguns problemas de animação,mas outras bem graves, por exemplo uma missão na qual temos que pular em algumas plataformas que se movem, mas quando se pulava nela o jogo por algum motivo não reconhecia que o personagem estava lá e a faith caiu sem motivo algum.
-Veredito
Mirror's Edge Catalyst é um jogo que se segura na sua gameplay, mas ela não é tão boa para se tornar divertido,fazendo o jogo ser uma experiencia chata e repetitiva,com personagens péssimos e uma história pior ainda.
-Nota:6,0



domingo, 7 de outubro de 2018

Transference Review

Durante a conferencia da Ubisoft na E3, tivemos a presença de Elijah Wood (conhecido pelo seu papel de Frodo em Senhor dos Anéis) anunciando uma parceria de sua empresa de filmes indies chamada Spectravision com a ubisoft para um jogo no VR com elementos em live action.
-Navegue nos confins da mente
O jogo começa com um dialogo com o doutor Raymond explicando sobre a ideia de transferir mentes para dentro de um computador,mas ao que tudo indica algo deu errado e então somos levados e esse mundo computadorizado atrás de respostas. Durante a gameplay podemos ver o local pela perspectiva de Raymond, de sua mulher Katherine e de seu filho Benjamin e com cada perspectiva vemos também seus problemas. O enredo é bem fraquinho, ele é só o clichê de cientista maluco com problemas alcoólico que se tornando um pai e marido abusivo, e por fim comete alguma loucura.A história é completamente corrida talvez pelo tempo curto que o jogo tem, mal dá pra sentir empatia pelos personagens, em um momento estamos vendo Raymond dizer que sente muito e que fez algo errado, 5 minutos depois encontramos ele completamente descontrolado gritando com seu filho. Os momentos de live action(que geralmente são alguns vídeos) não são muito bons, a atuação dos personagens deixam a desejar, e dá a sensação de que aquilo não devia estar ali.
-Resolvendo puzzles sem fim
Durante o jogo podemos somente interagir com objetos para resolver puzzles, o objetivo central é pegar 3 cristais, cada um de uma perspectiva(Raymond,seu filho e sua mulher). Os puzzles não são muito complicados, encontrar algumas letras para abrir a porta de um quarto, acertar frequências de rádio ou tocar um piano. Jogar o jogo sem o VR não tem quase nenhum impacto na questão do terror. os "jump scare" são muito previsíveis e com isso acaba perdendo todo o efeito. Agora com o VR a imersão é muito bem feita que até os "jump scares" previsíveis conseguem assustar. A ambientação é muito bem feita, a casa é cheia de "glitchs" e erros, realmente parece um computador com vírus, e isso pelo VR só deixa as coisas mais interessantes. O jogo dura no máximo 1 hora e meia caso tenha dificuldades nos puzzles, é um jogo bem curto.
-Veredito  
Transference parece mais uma demo ou um teste do que um jogo completo, mas apresenta uma experiência interessante para o VR, mas para jogar de maneiras convencionais é um pouco tedioso.
-Nota:7,0





segunda-feira, 24 de setembro de 2018

State of Mind Review

Depois do sucesso do jogo da Telltale sobre The Walking Dead, jogos mais focados na narrativa ganharam seu espaço e começaram a ser chamado por alguns de "walking simulator", State of Mind é mais um desses muitos jogos mas com uma temática mais futurista.
-Dois protagonistas,nenhum carisma
O jogo se dá inicio com uma cena em cortes de um acidente e logo depois estamos num hospital fazendo alguns testes com nosso primeiro personagem, Richard Nolan um homem amargo,contra a maior parte dos avanços tecnológicos, infeliz com seu casamento e seu filho, e se sente melhor perto da amante, que quando chega em casa descobre que sua mulher e filho desapareceram,então ele inicia uma busca por eles isso acaba tendo relação com um grupo de rebeldes que tem o objetivo de destruir uma criação de uma empresa que pretende transportar as pessoas para uma cidade virtual.
Adam um homem bem sucedido com uma família feliz, o completo oposto, que começa a experienciar algumas acontecimentos estranhos na cidade, e é contactado pelo Richard ligando as duas histórias.
Os dois protagonistas são bem fracos, Richard é facilmente odiável, durante todo ele reclama sobre sua família, mas nos momentos finais do jogo ele muda completamente para um pai de família que nunca esteve infeliz com sua família. Adam é completamente inexpressivo e sem emoção, deixando toda a experiencia bem pior.
O enredo em geral não facilita muito, o primeiro capítulo deixa várias coisas promissoras, mas que não são bem trabalhadas durante o jogo, e muitas delas caem nos clichês e resoluções bem simples e sendo explicada toda nos momentos finais do jogo e ainda sim deixa coisas em aberto que nunca serão explicadas.
-Walking Simulator por completo 
Durante a maior parte do jogo só podemos andar e interagir com pessoas e objetos, a movimentação do personagem é horrível, a animação é completamente robótica e o personagem fica preso em qualquer tipo de "quina" de maneiras idiotas. Durante o último capítulo o jogo tem vários puzzles(que deviam ter sido divididos durante todo o jogo e não só no final) que são bem simples e que sem resolvidos em questão de segundos.
O jogo apresenta um estilo de arte "low pole" que não funciona nada bem, parece mal feito, e dá a impressão de algo datado, e mesmo assim o jogo é relativamente pesado, devido a uma má otimização.
Os personagens são completamente inexpressivos tirando toda o impacto de cenas que deviam ser tristes.
-Veredito 
State of Mind é um jogo que tem uma ideia inicial legal, mas que não foi bem trabalhada, junto com todo o resto parecendo que veio de um jogo de 10 anos atrás, traz uma experiencia bem chata e tediosa.
-Nota:5,5





domingo, 16 de setembro de 2018

Spider-Man (ps4) Review

Jogos de super heróis sempre tiveram uma qualidade bem duvidosa e muitas vezes eram só uma tentativa de promover o filme do herói. Mas com Spider-Man eles tentaram trazer uma história original como a série Arkham do Batman.
-O amigão da vizinhança, mas sem Tio Ben
O jogo ao invés de apresentar a mesma história de origem com a morte do tio Ben,apresenta um Spider-Man já experiente com 8 anos que acaba de prender Wilson Fisk(também conhecido como Rei do crime), deixando assim o posto de líder das gangues abertas, o que acaba atraindo um grupo novo chamado de "Demônios" liderados pelo Mister Negative. Com isso Peter precisa lidar com essa nova ameaça.
Além disso temos também uma parte da história é focada no Peter e suas relações, como seu trabalho com o Doutor Otto, tentando fazer uma prótese, algumas visitas até a Tia May que trabalha numa casa que acolhe necessitados, sua tentativa de reconciliar com a Mary Jane que trabalha como repórter e assim acaba ajudando o Spider,e por último Miles Morales, que por alguns acontecimentos no meio do jogo acaba trabalhando junto com a May.
A história é muito boa, as partes como Peter e como Spider são igualmente interessantes, e os personagens em volta dele de fato participam da história e tem seus próprios arcos,a história passa por uma mudança no final do segundo ato, que é bem obvia mas mesmo assim dá uma melhorada nas partes como Spider.
Mary Jane e Miles são jogáveis em certas missões deixando o jogo com uma pegada mais "Stealth" onde temos que nos esconder dos inimigos.
O jogo é recheado de referencias, tanto do universo cinematográfico e também das próprias HQs com direito até uma participação especial.
-bater nos bandidos e cumprimentar os cidadão 
Durante o jogo temos uma cidade inteira para explorar, com várias coisas para se fazer, bater em bandidos em crimes aleatórios ou em bases fechadas, pegar mochilas perdidas, tirar foto de monumentos, fazer side quest entre outras coisas. As side quest deixam muito a desejar, com exceção de uma elas todas são só bater em algum grupo de inimigo ou pegar tal coisa perdida, e elas não contém nada que te mantenha preso nelas. Outra coisa que deixa a desejar são as batalhas contra chefes, todas elas seguem a mesma receita de desviar até o chefe cansar e assim bater nele, mas isso só é de fato um problema no ato final onde temos que enfrentar várias batalhas seguidas.
Andar pela cidade é fantástico, além da beleza do lugar o Spider tem uma fluidez incrível, é rápido e divertido e que talvez leve uma meia hora para ter um domínio completo, mas que ao dominar é a coisa mais divertida do jogo.
O combate é outra coisa bem positiva, ele te faz se sentir o Spider e ainda tem vários tipos de lançadores de teia com coisas diferentes, entre eles teias de choque, bombas de teia entre outros, deixando o combate mais a cara do aranha. Temos um grupo de trajes e cada um deles apresenta um poder especial que é liberado ao adquirir o traje, é algo legal mas que o jogo nunca dá muito um incentivo para usa-lo.
O jogo apresenta vários bugs, alguns não muito problemáticos como um bug gráfico que fazem os npcs que andam de barcos ficarem parecendo que vieram do ps1. Outros mais problemáticos como ficar preso dentro de paredes ou inimigos que simplesmente bugam em algum lugar impedindo de completar certo objetivo.
-Veredito
Spider-Man apresenta uma história fantástica, uma gameplay digna do personagem e que mesmo com alguns bugs e um reinicio promissor para a Marvel nos jogos e um dos melhores jogos de super heróis já feitos.
-Nota:8,5



domingo, 9 de setembro de 2018

The Messenger Review

Jogos de plataforma sempre trouxeram diversão e desafios algumas vezes até um pouco frustrantes. Ninja Gaiden foi um dos seus pioneiros, que também serve de inspiração para The Messenger.
-Enredo simples, mas com muito humor
Nosso personagem chamado de "Ninja", é encarregado de uma tarefa muito importante, levar um pergaminho antigo e super poderoso no topo de uma montanha, para assim a humanidade ter alguma chance contra a maldição dos demônios. Durante essa jornada encontramos uma pequena lojinha com uma figura numa capa azul, que te entrega alguns itens para ajudar na sua jornada, os diálogos com os lojistas são de longe uma das coisas mais engraçadas do jogo, na maior parte do tempo ele está zoando com a sua cara, ou dos momentos clichê da história, e muitas vezes ainda acontece uma quebra da "quarta parede".
O enredo do jogo passa por uma mudança mais para a metade do jogo para introduzir a mecânica de mudança de tempo, mas nada muito interessante. O jogo consegue trabalhar muito bem a falta de um enredo original e bom com o seu descompromisso, e mesmo assim no momento final até tem uns momentos onde o enredo fica interessante.
-8-bits e 16-bits no mesmo jogo
O jogo funciona de duas maneiras diferentes, na primeira metade jogamos como um jogo de plataforma normal onde devemos seguir em frente atravessando as áreas até o fim,ao conseguirmos a mudança de tempo o jogo fica com uma pegada de "metroidvania" onde temos que explorar as antigas áreas abrindo caminhos que antes estavam fechados encontrando novos itens.
A mudança de tempo transforma o jogo completamente, o jogo deixa de ser 8-bits para se tornar 16-bits, com isso até a trilha sonora se altera como todo o mapa, mostrando áres novas. Mas essa não é a unica mecânica diferente do jogo, temos também os "passos leves" onde sempre que acertamos um inimigo no ar ganhamos mais um pulo. Ela é a principal mecânica do jogo deixando o jogo muito dinâmico e fluido, mas leva um tempo para se acostumar com a mecânica e ela se tornar algo tranquilo de se fazer. Alem disso temos um ganho que se prende nos inimigos e paredes e uma especie de planador podendo atravessar distancias maiores. 
Com esses equipamentos passaremos por vários locais diversos como pântanos, catacumbas montanhas e entre outros até o final da jornada.
Sempre que morremos somos apresentados ao sofismuto um demoninho que te volta um pouco no tempo antes da sua morte fazendo comentários sarcásticos  mas com isso ele ira pegar uma quantia de cacos do tempo(o dinheiro do jogo).   
A trilha sonora do jogo é incrível, dá pra sentir a inspiração de ninja gaiden, e a transição do 8-bits pro 16 é incrível e funcional.
-Veredito
The Messenger pode não entregar uma história incrível, mas entrega uma experiencia incrível, divertida e engraçado, trazendo uma dificuldade gradual, mecânicas interessantes e piadas idiotas.
-Nota:9,5 



segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Death´s Gambit Review

Dark Souls influenciou e inspirou muitos jogos com seu modo de dificuldade maior do que o normal e um combate punitivo fazendo alguns jogos adotarem esse mesmo sistema. Death´s Gambit é um desses, trazendo um pouco dessa experiencia para um jogo 2D.
-Morte como veículo narrativo
Nosso protagonista Sorum, que acaba de morrer, mas que é encontrado pela morte e acaba aceitando um contrato de imortalidade para trabalhar para a morte e destruir uma fonte de imortalidade.
Durante sua jornada nos encontramos com algumas pessoas, que dão um pouco mais de desenvolvimento como Vrael um lagarto humanoide que durante o inicio do jogo te julga por ser imortal mas com o passar do tempo acaba se tornando um amigo,mas a maioria dos outros personagens não tem uma relevância grande, só alguns diálogos pequenos e muitas vezes não trazem um grande acréscimo para a história.
Durante sua jornada a sua morte se torna uma maneira de avanço na história, muitas vezes ao morrer vemos nosso personagem mais jovem antes de se tornar soldado. Também com a morte novos diálogos vão surgindo com alguns boss deixando a luta um pouco menos rasa.
A história é bem previsível e simples, o vilão tem um motivo fútil e a revelação nos últimos minutos do jogo é bem obvia.
O jogo apresenta algumas referencias sobre Dark Souls que para os fans é algo bem divertido.
-Um pouco de Dark Souls com um pouco de Castlevania  
Durante o jogo temos que explorar várias áreas enfrentando os imortais até conseguir chegar em Caer Siorem onde está a fonte de imortalidade. Durante essa jornada temos certa variedade nos locais entre castelos grandiosos, cavernas escuras e ameaçadores e até mesmo uma área mais modernizada e futuristas. O combate do jogo deixa a desejar, ele funciona nos moldes de Dark Souls, mas ele é extremamente impreciso deixando a experiencia um pouco frustrante.
Ele é bem linear, por mais que tenhamos locais para escolher aonde ir, somos obrigados a fazer um certo caminho pois os outros no momento vão ser completamente impossíveis. Os imortais tem design legais, criaturas bizarras, guerreiros, gigantes entre outros. Existe uma luta especifica contra um boss que traz um combate diferente que é bem interessante.
As animações do personagem são bem fluidas, ele subindo e descendo do cavalo é muito bem feito, mas o ele andando parece completamente robótico.
-Veredito
Death´s Gambit é um jogo legal principalmente para os fans de Dark Souls, mas que deixa muito a desejar em vários aspectos.
-Nota:7,0 


domingo, 19 de agosto de 2018

Dead Cells Review

Um corpo decapitado é reanimado e agora tem o objetivo de chegar a sala do trono e enfrentar o rei, para isso devemos encontrar células e plantas de armas e itens novos, se tornando mais fortes.
-A união perfeita entre Rogue-Lite e Metroidvania
Com mapas procedurais, o jogo te apresenta 17 áreas diferentes com inimigos diferentes e recompensas melhores. Mas para acessar algumas dessas áreas, precisamos de runas, algumas habilidades que não são perdidas com a morte, com qual podemos criar vinhas para subir em áreas mais altas, usar algumas estátuas para se teleportar para um outro lugar e até mesmo se pendurar nas paredes.
O combate do jogo é um dos mais fluidos do seu gênero se não o mais fluido, corremos por entre as áreas desviando dos ataques e atacando os inimigos numa rapidez que empolga e recompensa.
A variedade de inimigos são grande, cada área tem seus determinados inimigos, mas depois de um tempo os inimigos inicias podem se tornar repetitivos já que eles aparecem em todos os mapas mais inicias do jogo.
As armas disponíveis de inicio é pequena, temos uma espada e podemos escolher entre um escudo ou um arco, durante o jogo podemos encontrar algo melhor, algumas armadilhas ou granadas com efeitos diversos(envenenamento,queimar,congelar e sangramento), pergaminhos que aumentam sua vida e o dano em uma classe de itens, que pode ser brutalidade(aumenta o dano das espadas e itens vermelhos), táticas ( aumenta o dano das armadilhas e itens roxo) e por último sobrevivência(aumenta a defesa dos escudos e tem um aumento maior de vida). Podemos encontrar também alguns itens sem coloração que são os rankings mais altos de raridade e oferece várias passivas ao jogador.
-Seja rápido ou explore tudo 
Durante a jogatina encontraremos plantas de itens, cada uma delas requer uma quantia de células para ser liberadas e assim começar a aparecer nos mapas, esses itens variam entre escudos, espadas e arcos melhores como também podem ser novos tipos de armadilhas, bestas, algumas magias como o gelo.
O jogo dá dois meios principais de se tornar mais forte sendo rápido ou explorando.
Caso resolva passar pelos locais rápidos, toda área existem portas com contadores de tempo, se o jogador for rápido o bastante vai encontrar ela aberta ganhando um pergaminho, dinheiro e muitas células, é uma escolha boa para desbloquear itens.
Caso resolva explorar, é muito mais fácil se tornar mais forte encontrando mais pergaminhos e com mais chances de encontrar algum item mais forte.
O jogo tem uma pixel art muito bonita, com inimigos com cores mais fortes para ficar em evidencia, e cada área com um tom de cor, os esgotos com um tom de verde para demostrar a sujeira, o amarelo nas torres para mostrar a luz do dia entre outros.
O jogo no PC roda fluidamente sem muitos problemas, mas a versão do Nintendo Switch apresenta algumas quedas de frame durante muitas partes do jogo.
-Veredito
Dead Cells é o melhor jogo no seu estilo desse ano,pra quem sente falta de um metroidvania é a melhor escolha com um combate recompensador e fluido e um arsenal de armas bem grande, fazendo cada jogatina ser única.
-Nota: 9,0



quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Mega Man X Legacy Collection Vol.1 e 2 Review

Com o aniversário de 30 anos de Megaman, a Capcom resolveu investir pesado na franquia. Com o lançamento de Megaman 11 anunciado pra esse ano e com a coletânea dos jogos originais já lançados, foi lançado  também duas coletâneas contendo todos os jogos do spin-off Megaman X.
-O melhor e o pior juntos
Megaman X foi lançado primeiramente no Super Nintendo e trazia algumas diferenças da franquia original, a primeira delas é que novo personagem, é um pouco mais velho, parecendo um adolescente. O jogo também é mais dinâmico, permitindo pulos na parede, e uma pequena dash deixando as coisas mais ágeis.Durante a geração do Super Nintendo tiveram 3 jogos lançados, eles fizeram um grande sucesso, mas no terceiro a franquia começou uma pequena recaída, que foi concertada, nos próximos 3 jogos lançados dessa vez durante a geração do ps1 para então enfim ficaram esquecidas com dois jogos em 3D ao invés do 2D convencional para o ps2 que foram bem medíocres.
-nostalgia para todos os gostos
Como a coletânea é dividida em dois volumes cada uma delas incluem 4 jogos,assim como trilhas sonoras, artes do jogo e dos produtos vendidos na época do lançamento de cada jogo, e seus respectivos trailer, foi incluindo também a animação "Day of Sigma" um prólogo para o primeiro Megaman X, mostrando como Sigma se tornou o grande vilão da franquia.
-Feito para os casuais e para os hardcores
Entre as novidades que a coletânea traz temos o modo "Rookie Hunter" que deixa o jogo mais fácil para quem não tem muito habilidade com o tipo de jogo, reduzindo o dano tomando, e com respawn no mesmo lugar, caso o jogador caia em algum buraco. A novidade mais importante é um novo modo de jogo chamado X challenge, onde devemos enfrentar dois chefes ao mesmo tempo, apresentando um desafio a mais para os jogadores mais hardcores.
Todos os jogos tiveram uma pequena melhorada gráfica, os jogos em 2D existem alguns filtros, deixando as coisas em alta resolução pixels, e para os 3D foram usadas texturas em HD,a trilha sonora não sofreu nenhuma alteração, mas continua sendo muito boa e empolgante.
-Veredito
Megaman X Legacy Collection é um pacote com alguns jogos que marcaram muitas pessoas e além disso é um ótimo pacote para quem nunca teve contado com a série, conhecer sobre.
-Nota:8,0

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Heavy Rain (ps4) Review

Heavy Rain foi o jogo que impulsionou a Quantum Theory e o nome de David Cage se tornou sinônimo de uma narrativa boa, lançado para o PS3 em 2010, ganhou uma versão para o PS4 com gráficos melhorados.
-Enredo
O jogo conta a história de 4 personagens na busca pelo assasino do origami, um serial killer que só trabalha em épocas de muita chuva,sequestra crianças e deixam elas em um lugar até morrerem afogadas devida a chuva.
Entre os personagens temos Ethan, um homem que viu seu filho mais velho morrer na sua frente, e devido a culpa teve seu casamento arruinado.Dois anos depois seu filho é sequestrado pelo assassino do origami,então ele precisa correr contra o tempo para encontrar o assassino.
Temos Scott um ex policial que agora é detetive particular contratado pelo Ethan para buscar o assassino,que está investigando com os pais das vítimas do assassino.
Jayden um detetive do FBI viciado em uma droga,que foi chamado para ajudar a polícia nas investigações sobre o assassino.
E por último Madison uma jornalista que tem problemas para dormir e acaba cruzando caminho com o Ethan e resolve ajuda-lo.
O enredo é muito bom, cada personagem tem seu próprio arco que aos poucos vai se encontrando com o de outro até chegar ao seu clímax. O suspense do jogo é muito bem trabalhado,o jogador tem receio pelo personagem, com medo de que seu personagem morra,as cenas de ação são muito bem feitas e dinâmicas. Os momentos finais do jogo são de tirar o folego, a descoberta do mistério é surpreendente, o que atrapalha é a dublagem do jogo, ela já não era muito boa na época do lançamento original do jogo, mas agora é pior ainda, vários momentos que eram pra ser triste acabam não tendo o devido impacto pois a voz do personagem não tem emoção nenhuma nela. Outra coisa que pesa negativamente pro jogo é sua trilha sonora, as músicas são simples e bem parecidas umas com as outras, parecendo que o jogo tem só três músicas, e ainda são tocadas em momentos indevidos, por exemplo,num momento em um shopping onde Ethan está conversando com sua família começa a tocar uma música de tensão que não encaixa nada com o momento.
O gráfico do jogo teve uma melhorada, principalmente nos rostos dos personagens,estão até mais expressivos na medida do possível.
-Gameplay
A gameplay do jogo não envelheceu muito bem, no jogo podemos andar e interagir com alguns objeto e pessoas, andar é bem ruim já que temos que manter pressionado o R2 para andar a todo momento, a câmera do jogo fica travada em certos pontos, onde só podemos mudar para outro ângulo mas sem nenhuma liberdade para mover ela.
Durante os momentos de ação temos que pressionar certas combinações de botões para fazer certas ações, dependendo do momento do jogo errar muitos botões o personagem pode acabar morrendo.Quando algum personagem morre a história continua sem ele, levando a um final completamente diferente. O jogo tem vários finais, que varia pelas suas escolhas no decorrer do jogo e quem ficou vivo no final.
-Veredito
Heavy Rain pode não ter envelhecido muito bem parecendo um pouco ultrapassado, mas ainda sim é um jogo com um enredo incrível com escolhas realmente impactantes,para quem gosta de jogos baseados em narrativas é um dos melhores no gênero.
-Nota:8,0


terça-feira, 17 de julho de 2018

Injustice 2 Review

Injustice foi uma grande surpresa trazendo os personagens da DC comics em uma história original junto com a gameplay similar a mortal kombat fez um grande sucesso, garantindo assim sua sequencia alguns anos depois.
-Enredo
Após os eventos do primeiro jogo o regime se desfez com a prisão de superman e grande parte de seus membros, mas isso não deixou a terra em segurança, um grupo de vilões formaram uma aliança para facilitar a entrada de Braniac na terra trazendo a devastação, então os heróis restantes devem se juntar para detê-lo.
Temos novas adições ao grupo de personagens, alguns relevantes para a história como a supergirl, que foi encontrada pela Mulher-Maravilha e Adão Negro para soltar Superman no momento certo, e alguns nada relevantes como o monstro do Pântano que aparece duas vezes durante toda a história e mesmo não faz o diferença alguma.
O enredo tem seus altos e baixos, vários momentos irrelevantes somente para ter mais variedade de personagens jogáveis durante a história, mas é um enredo legal dá uma continuidade ao universo do jogo mesmo não sendo tão bom quanto o primeiro.
-Gameplay
O jogo segue a mesma gameplay do primeiro jogo, mas com alguns acréscimos para deixar o jogo mais dinâmico e acessível como uma skill que por troca de barras o personagem se recupera rapidamente no ar, os combos do jogo são bem intuitivos mas podem precisar de um pouco de treino pra de fato ter uma execução boa.
O maior destaque do jogo é o sistema de customização, durante toda a gameplay ganhamos algumas caixas, essas caixas dão acessos a pedaços de armadura para os personagens que aumentam os status como força, vida e mais(esses status não funcionam em partidas online ranqueadas para não deixar o jogo desbalanceado) , e também muda o personagem esteticamente, podendo deixar o personagem completamente diferente, como um Batman com armadura de kriptonita e outras.
Junto com essas caixas  temos um modo novo chamado de "multiverso", feito para adquirir caixas e equipamentos específicos para personagens, nele temos várias "terras" para selecionar cada uma traz desafios diferentes e todas tem modificadores, como um que reduz a vida de todos os lutadores para 1% entre outros. No geral o jogo tem uma variedade boa de coisas online e offline para se fazer, os tutoriais do jogo são eficientes te ensinando todas as mecânicas básicas do jogo.
-Veredito 
Injustice 2 é um jogo bem divertido e amigável para novos jogadores, com um enredo legal e uma variedade de opções de jogo, é uma boa pra quem não tem muito conhecimento em jogos de lutas e um incrível titulo para os fãs da DC e de Mortal Kombat.
-Nota:8,5